Após 85 dias, obra de lago do zoológico de Goiânia chega ao fim
Peixes retirados, contudo, não devem retornar; macacos aguardam a colocação de grama nas ilhas
Após cerca de 85 dias, terminou, na sexta-feira (16), o processo de desassoreamento do lago principal dos primatas no Parque Zoológico, em Goiânia. O trabalho consistiu em esvaziar o local e retirar o excesso de lama para reestruturá-lo.
Ao todo, foram 600 caminhões de terra removidos. “Trabalhamos ininterruptamente por 85 dias e estamos encerrando com a proteção das ilhas para que não aconteça mais esse rebaixamento. Vamos conseguir controlar o perímetro das ilhas”, explicou o titular da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Fausto Sarmento.
O prefeito Rogério Cruz (Republicanos), que esteve no local neste sábado (17), agradeceu o empenho das equipes da Seinfra neste e em outros trabalhos. “Agradeço toda a equipe da Seinfra que tem se empenhado em fazer o melhor pela cidade.”
Zoo
“O lago está subindo o nível, já foi feita a comporta, onde houve o escoamento”, adianta Raphael Cupertino, supervisor geral do zoológico. Segundo ele, contudo, os peixes serão mantidos no outro lago do local – o Lago 2. Junto com a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), ele explica, o estabelecimento estuda a colocação de novas espécies nativas.
À época do começo das obras, vale lembrar, foram retirados quatro tambaquis grandes – um com cerca de 43 kg -, além de uma grande quantidade de tilápias. “Eles já estão bem adaptados, então vão continuar no outro lago do zoológico”, complementou.
Em relação aos cinco grupos de macacos (caras-pretas, caras-brancas, babuíno verde, babuíno sagrado e macacos pregos), que estão espalhados pelos ambientes do zoo, Raphael explica que eles serão realocados assim que as ilhas receberem a grama e estiverem prontas. Ao todo, são seis e elas tiveram o tamanho aumentado. “O que beneficiará os primatas”, se orgulha o supervisor.