MORADIA

ONG quer construir casas para famílias que vivem em ocupação irregular, em Aparecida

O Mais Goiás mostrou que em 2021, a prefeitura de Aparecida de Goiânia desocupou área pública no local. No entanto, eles retornaram

A ONG Teto realiza construção comunitária na Comunidade Beira da Mata, na Rua Ametista, no setor Independência Mansões, em Aparecida de Goiânia. A intenção é construir de forma coletiva, com voluntários e com as famílias, moradias emergenciais. Essas famílias vivem em uma ocupação irregular, sem acesso à rede de saneamento em condições de absoluta precariedade desde o começo de 2021.

A construção coletiva acontecerá nos dias 15 e 16 de abril, a ideia é que os voluntários fiquem no local em alojamento para ajudar na construção de casas para os moradores de local.

O gestor da sede Centro-Oeste da ONG Teto, Felipe Ribeiro, explica que a ação na Beira da Mata agora em abril faz parte do trabalho em comunidades que é a construção de moradias emergenciais, que são feitas de madeiras moduladas, construídas em dois dias.

“Além disso, temos um trabalho de diagnóstico social participativo e desenvolvimento de projetos comunitários na Beira da Mata e na ocupação Alto da Boa Vista. Temos 50 voluntários perenes que atuam em Goiás e Distrito Federal. Nas ações abertas, como a construção que vai acontecer em abril, e outros projetos e campanhas programados para os próximos meses, contamos com as pessoas que se inscrevem pontualmente para essas atividades”, explica.

O Mais Goiás mostrou que em 2021, a prefeitura de Aparecida de Goiânia desocupou área pública no local. Moradores relataram que não foram notificados com mandado judicial e denunciaram violência por parte da Guarda Civil Metropolitana. Os moradores, contudo, retornaram ao local no mesmo dia.

Quase um ano depois de uma tentativa de despejo, uma comitiva com diversas organizações de direitos humanos e movimentos sociais (Missão Goiás) esteve na Ocupação Beira da Mata, na Rua Ametista, no setor Independência Mansões, em Aparecida de Goiânia.

Na ocasião, os participantes, que estavam acompanhados do Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), conversaram com os moradores do local para colher relatos a fim de levar ao poder público.