Operação apreende mais de 300 mil peças automotivas falsificadas em Itapuranga

A Polícia Civil cumpriu, nesta quarta-feira (26), quatro mandados busca e apreensão contra uma suposta quadrilha de falsificação de peças automotivas, na cidade de Itapuranga, na região Central de Goiás. Ao todo foram apreendidas mais de 300 mil peças. Apesar de importados da China, itens recebiam adesivos e símbolos de marcas famosas, para dar veracidade à adulteração. Grupo é, segundo a polícia, a maior quadrilha de falsificação de peças automotivas da região Centro-Oeste.

De acordo com os investigadores, a equipe recebeu uma denúncia da Associação Brasileira de Combate a Falsificação (ABCF) relatando sobre o crime. A partir daí, os agentes se deslocaram até a cidade e localizaram o suposto ‘QG da quadrilha’.

Um homem tido pelos agentes como ‘chefe da quadrilha’ teve sua prisão decretada, mas acabou fugindo. Ele ainda não foi localizado e é coonsiderado foragido.

Apreensões

Os policiais apreenderam milhares de peças automotivas falsificadas em quatro diferentes endereços. Um local principal, tido como sede da empresa, e três outros que serviam como depósito ambientes de gravação e embalagem das autopeças falsificadas, foram fechados.

Nos endereços citados foram apreendidas velas, lâmpadas automotivas, pastilhas de freio, kits de pistão e motor, embreagens, juntas de cabeçote, dentre outras peças, todas falsificadas e imitando marcas notórias e líderes de mercado.

O investigador Frederico Maciel explica que as peças eram, majoritariamente, importadas da China, com declarações falsas de importação, sem marca e a granel. “Quando chegavam nas instalações da quadrilha, eram gravadas e empacotadas em invólucros e embalagens imitando marcas famosas, embalagens essas também falsificadas e confeccionaras em gráficas clandestinas”, informou.

Riscos

Todas as mais de 300 mil peças apreendidas foram encaminhadas para a cidade de Goiânia e serão submetidas a perícia para comprovar a falsificação. A Polícia Civil reforça que como as empresas não estão vendendo de fato os produtos que apresentam, o consumidor acaba lesado ao pagar preços mais altos por um produto sem procedência.

Além disso, a corporação enfatiza os riscos de acidentes ou de morte dos ocupantes de veículos equipados com os itens.