Operação encontra R$ 1,3 mi dentro de Porsche apreendido por revenda de remédios para emagrecer
A Polícia Civil (PC) encontrou, nesta segunda-feira (9), R$ 1,3 milhão no porta-malas de um…
A Polícia Civil (PC) encontrou, nesta segunda-feira (9), R$ 1,3 milhão no porta-malas de um carro Porsche. O veículo foi apreendido em Uberlândia, Minas Gerais, na última quarta-feira (4), durante operação que desarticulou associação criminosa que fabricava, distribuía e revendia remédios para emagrecer sem autorização de órgãos competentes. Carro foi transferido para Rio Verde, na região Sudoeste de Goiás, onde o dinheiro foi localizado.
O delegado responsável pelo caso, Rafael Gonçalves do Carmo, explica que o veículo é de um dos presos na operação. Embora o carro tenha sido apreendido na semana semana, o dinheiro só foi encontrado agora porque o automóvel precisou ser transferido para Rio Verde. “Além da transferência, tivemos que esperar uma decisão judicial para arrombar o veículo pois a chave não foi encontrada”, disse.
Após a decisão da Justiça, a PC acionou uma equipe do Corpo de Bombeiros, que arrombou as portas e o porta-malas. No veículo foram encontrados além da quantia em dinheiro, documentos de transferência bancária.
“O dinheiro foi depositado em uma conta judicial vinculada ao processo do investigado e ele pode acabar perdendo a quantia ao término das investigações. Todos os documentos encontrados também serão analisados”, afirmou.
Novas prisões
Nesta segunda-feira (9), a PC cumpriu outros dois mandados de prisão preventiva contra suspeitos de integrarem o grupo criminoso. As prisões foram cumpridas em Quirinópolis e Rio Verde. Agora, 11 pessoas estão detidas suspeitas de envolvimento com a fabricação, distribuição e revenda dos produtos ilegais.
Denominada Dieta Sadia, a operação, que teve colaboração do Ministério Público (MP-GO), cumpriu, na última quarta-feira (4), 16 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão temporária e nove de prisão preventiva. O grupo atuava supostamente em São Simão, Cachoeira Alta e Paranaiguara (MG) e é investigado desde fevereiro deste ano.
Conforme informações repassadas pelo delegado, os integrantes da organização mantinham um padrão de vida elevado. Além das prisões, houve a apreensão de veículos de luxo, dinheiro, máquinas de contar dinheiro e várias caixas de remédios irregulares.
Os investigados podem responder por falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e podem receber pena de 10 a 15 anos de reclusão, em caso de condenação.