ENTREGA VALIOSA

Operação identifica grupo que usa drones para entrega de ilícitos em presídios de Aparecida

Os criminosos entregavam entorpecentes, aparelhos celulares, chips e carregadores dentro da Casa de Prisão Provisória

Uma das apreensões de drone feita pela DGAP (Foto - Divulgação - DGAP)

Operação policial identificou um grupo criminoso especialista em usar drones para entrega de materiais ilícitos em presídios do Complexo Prisional de Aparecida. O “serviço de entrega” de drogas e celulares por meio de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants), de acordo com informações apuradas pelas polícias Penal e Civil, é requisitado e custeado por detentos que integram a facção criminosa.

O valor da “entrega” pode chegar a R$ 50 mil. Ação ocorrida na Casa de Prisão Provisória (CPP) e no Núcleo de Custódia na terça-feira (30) resultou na apreensão de mensagens que possibilitaram a identificação de operadores financeiros, instrutores de drones, pilotos e auxiliares. As cargas incluíam entorpecentes, aparelhos celulares, chips e carregadores, principalmente.

Ao todo, 25 mandados de prisão provisória e 85 de busca e apreensão foram expedidos nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Goianira, Bela Vista de Goiás, Senador Canedo, Morrinhos, Anicuns e Joviânia, bem como em uma ala inteira da Casa de Prisão Provisória (CPP).

O cumprimento dos mandados judiciais

A operação foi realizada de forma conjunta pelas polícias Penal e Civil. Os investigados irão responder pelos crimes de associação criminosa, tráfico de drogas, associação ao tráfico e favorecimento real. Segundo o inquérito policial, este ano foram registrados 85 ocorrências de atividades de drones nas imediações do presídio de Aparecida de Goiânia. Em 2020, foram apenas sete.