Operação prende duas pessoas suspeitas exploração sexual de mulheres em Planaltina
Os prostíbulos eram situados em área residencial, o que gerava incômodo da vizinhança
A Polícia Civil de Goiás prendeu um homem de 48 anos e uma mulher, de 33, suspeitos de envolvimento na exploração sexual de mulheres no município de Planaltina, na região do Entorno do Distrito Federal. A dupla, segundo as investigações, obtinha lucro dos programas sexuais realizados em duas casas de exploração, situadas no Distrito de Nova Góa.
Os prostíbulos eram situados em área residencial, o que gerava incômodo da vizinhança. Inclusive, o caso só passou a ser apurado após diversas denúncias anônimas de populares e após compartilhamento de informações com a Polícia Militar.
No início da noite da última sexta-feira (17), os policiais civis flagraram os estabelecimentos em que os proprietários exploravam as mulheres que lá se prostituíam. No local foram encontrados diversos preservativos e máquinas de cartão.
Segundo a polícia, a regra era de que os donos dos estabelecimentos recebiam percentual dos valores recebidos pelos programas. Nos casos em que as mulheres saíam dos estabelecimentos, os suspeitos ganhavam um valor equivalente ao do programa.
Durante entrevista com os investigados, ambos confessaram serem proprietários dos ‘cabarés’ e que lucravam com os programas realizados pelas mulheres. Também segundo a polícia, a mulher, dona de um dos prostíbulos, é “velha conhecida” da polícia, por ter sido no passado presa por tráfico de drogas.
Após a realização da prisão em flagrante, a dupla foi encaminhado para a Cadeia Pública de Planaltina, onde ficará à disposição do Judiciário local. Ambos deverão responder por exploração sexual, com pena podendo chegar até cinco anos de reclusão e multa.
O nome dos suspeitos não foi divulgado, por isso a defesa não foi localizada.
A ação foi comandada pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Planaltina, com apoio da Delegacia de Polícia e do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) locais. Ela faz parte da Operação Átria, que visa intensificar ações no combate à violência contra a mulher neste mês e é coordenada nacionalmente pelo Ministério da Justiça.