PIRENÓPOLIS

Operação mira suspeitos de aplicar golpes de falsas reservas em Pirenópolis

Pelo menos 62 pessoas já foram vítimas do grupo em golpes aplicados entre os anos de 2023 e 2024

(Foto: PCGO)

Uma operação deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) mira suspeitos de aplicar golpes de falsas reservas em Pirenópolis (GO). Durante a ação policial nesta quarta-feira (12/3), oitos pessoas foram presas suspeitas de participar dos crimes.

Conforme a Polícia, mais de 60 golpes são investigados. O esquema envolvia o pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas localizadas na cidade de Pirenópolis.

Segundo as investigações, os criminosos criavam perfis falsos nas redes sociais, especialmente no Instagram, e ofereciam diárias a preços atraentes. Além das prisões, outros sete mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em Goiânia.

Pelo menos 62 pessoas já foram vítimas do grupo em golpes de estelionato aplicados entre os anos de 2023 e 2024. Ainda conforme a Polícia, os suspeitos se passavam por donos de hospedagens na cidade goiana e as vítimas eram induzidas a realizarem os pagamentos via Pix, após negociações realizadas por meio do WhatsApp. A partir daí, os criminosos geavam contratos com timbres e logomarcas das pousadas com o objetivo de gerar credibilidade às vítimas.

Após o pagamento das supostas diárias, as vítimas eram bloqueadas nas redes sociais. De acordo com a polícia, muitas das vítimas viajavam até as pousadas acreditando que estaria tudo certo e só descobriam o golpe no momento da chegada ao verem que as pousadas não existiam.

Grupo que aplicava golpes de falsas reservas em Pirenópolis era composto por 10 pessoas

Ainda de acordo com informações da Polícia Civil, o grupo é composto por dez pessoas. Duas delas já haviam sido presas na primeira fase da operação. Os integrantes clonavam anúncios de pousadas verdadeiras e recebiam valores de clientes que acreditavam estar em contato com os proprietários.

Três mandados de prisão preventiva haviam sido cumpridos em novembro de 2024 em Goiânia. Os presos nessa época são réus em uma ação penal pelos crimes de organização criminosa e estelionato. A ação desta quarta (12/3) contou com os trabalhos de 56 agentes das polícias Civis de Goiás e do Distrito Federal.