Operação Manchester

Operação prende oito suspeitos da morte de agentes prisionais em Anápolis

Seis dos oito mandados se referiam a pessoas que já estavam reclusas no sistema prisional. Todos serão interrogados. Os agentes foram assassinados em janeiro

Oito mandados de prisão e outros nove de busca e apreensão estão sendo cumpridos neste momento na Cidade de Anápolis. A movimentação faz parte da Operação Manchester, criada para investigar as mortes de dois agentes prisionais na cidade ocorridas no dia 2 de janeiro.

De acordo com o Delegado Álvaro Cássio Santos, da Regional de Anápolis, seis das oito prisões efetuadas eram de pessoas que já estavam reclusas na Unidade Prisional de Anápolis. “Apenas dois estavam soltos. Vamos ouvir todos para apurar o envolvimento deles. Os que já estavam presos serão devolvidos às celas após as oitivas.

Os nomes dos indivíduos não serão divulgados para não comprometer as investigações. “A operação ainda está na sequência. Podemos revelar ainda que apreendemos projeteis, celulares e veículos, mas só teremos dimensão do todo quando as equipes se reunirem aqui na regional. Mais detalhes serão divulgados na quinta-feira (8), quando apresentaremos a finalização das investigações”.

Operação que ainda está em andamento já apreendeu celulares, veículos e projéteis (Foto: reprodução)

O caso

Dois agentes prisionais temporários foram mortos no dia 2 de janeiro na cidade de Anápolis, um deles foi executado na parte da manhã e outro no período vespertino. As suspeitas, segundo o delegado é de que os crimes tenham sido encomendados no interior da unidade prisional. “Eles tinham a pretensão de matar os agentes, tudo indica que foram represálias ao endurecimento das condições no presídio”.

Álvaro revela que o rápido andamento das investigações se deve à força tarefa. “Foi um ataque ao estado. Então, imediatamente, designei uma força tarefa e coloquei o delegado Valdemir Pereira, um dos melhores investigadores do Brasil e titular da DEIC, para liderá-la”.