Operação Crepitus

Operação visa combater irregularidades em comércios de gás de cozinha

De acordo com o delegado Rodrigo Godinho, da Decon, três estabelecimentos foram visitados. Um deles foi interditado e os proprietários encaminhados para a delegacia

Dois estabelecimentos foram vistoriados e autuados suspeitos de comercializar gás de cozinha de forma clandestina na Grande Goiânia. (Foto: Primeira fase da Operação Crepitus. Divulgação/ PC)

Três estabelecimentos que comercializam botijões de gás de cozinha foram visitados, na manhã desta quinta-feira (13), por agentes da Polícia Civil (PC) durante a deflagração da Operação Crepitus. O objetivo é combater as irregularidade em documentação e armazenamento dos produtos nesses lugares.

De acordo com o delegado Rodrigo Godinho, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon), diversas denúncias foram registradas na delegacia. Há cerca de três meses, os estabelecimentos passaram a ser investigados. Eles ficam no Jardim Itaipu, Jardim Bela Vista e Vila Oliveira, todos em Goiânia.

Rodrigo ressalta que em todos os locais foram encontradas irregularidades, mas a situação mais crítica era nono Jardim Itaipu. “Ele [estabelecimento] não tinha nenhum dos alvarás necessários para o local funcionar. Além disso, lá não passava de uma casa onde se era armazenados os botijões cheios e vazios. Com isso, colocava em risco as pessoas que moram nas proximidades”, pontua.

O estabelecimento foi interditado e os proprietários foram encaminhados à Decon. Em depoimento, eles negaram que estivessem em situação irregular e que os botijões que estavam no local estavam cheios. Apesar do forte cheiro de gás no ambiente, foi constatado que estavam vazios. Vinte e três botijões foram apreendidos. Rodrigo explica que o armazenamento irregular do botijão vazio é mais perigoso do que o cheio.

“Segundo os técnicos da ANP [Agência Nacional de Petróleo], o botijão vazio contém resquícios do gás e qualquer fagulha que caia dentro pode vir a ocasionar uma explosão. Com o botijão lacrado, o risco disso acontecer é muito menor”, ressalta.

Segundo o investigador, os proprietários também foram autuados e podem pagar multa de até R$ 50 mil. Os demais estabelecimentos apenas apresentaram irregularidades pontuais e foram advertidos. O prazo é de 30 dias para a situação seja regularizada.

Operação visa combater irregularidades em comércios de gás de cozinha
(Foto: Divulgação/ PC)
Operação visa combater irregularidades em comércios de gás de cozinha
(Foto: Divulgação/ PC)

Posto de combustíveis

A operação contou com a presença de técnicos da ANP, que também foram averiguar uma denúncia de combustível adulterado em um posto localizado na Avenida T-4. Apesar disso, segundo o investigador, não foi constatada nenhuma irregularidade no momento em que a equipe esteve no local.

Rodrigo destaca que, em caso alguém flagre alguma irregularidade em postos ou no caso dos botijões, entrar em contato com o telefone da Decon, pelo telegone (062) 3201-1529 ou no 197, da Polícia Civil. É garantido o direito da anonimato da denúncia.

Operação visa combater irregularidades em comércios de gás de cozinha
Posto de combustíveis também foi fiscalizado após denúncia de adulteração em combustível (Foto: Divulgação/PC)