Organização criminosa especializada em revenda de cargas roubadas é desarticulada, em Goiânia
Três pessoas foram presas na tarde desta quinta-feira (15) suspeitas de fazerem parte uma organização…
Três pessoas foram presas na tarde desta quinta-feira (15) suspeitas de fazerem parte uma organização criminosa especializada na receptação e comercialização de cargas roubadas. As prisões ocorreram na deflagração da Operação Café com Leite e, dentro os envolvidos, estão um policial civil e um vereador de Davinópolis, a cerca de 315 km de Goiânia. Um quarto suspeito está foragido.
Segundo o delegado Alex Vasconcellos, da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), a investigação começou no dia 23 de fevereiro, após o roubo de dez toneladas de café na BR-040, em Paracatu (MG). O motorista foi encontrado dias depois amarrado em um lixão de Itumbiara.
“Traçamos um ponto para verificar aonde estaria essa carga. Posteriormente, identificamos um roubo de um carga de leite em Rio Verde. Apesar das cidades estarem no Sudoeste do estado, ainda não sabemos se os roubos aconteciam só aqui”, destaca.
A carga foi encontrada em um galpão alugado pela organização em Catalão. Por causa dos produtos, os policiais acreditam que a quadrilha se baseava em gêneros alimentícios. “Nesse local encontramos a carga de café que já estava negociada. Duas toneladas e meia iriam para Inaciolândia e o restante viria para Goiânia, junto com a carga de leite que está avaliada em R$ 120 mil”, pontua.
Além disso, foram apreendidos uma retroescavadeira, uma pistola 9 mm, diversas munições .40 e 357, uma carreta, um Ford Fusion e mais de R$ 4 mil em espécie. “Entendemos que eles faziam a receptação da carga e revendiam para diversas regiões do estado”, pontua.
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pois, segundo o delegado, os agentes estão procurando de um quarto integrante. Sobre a participação do policial civil, a corporação informou a Corregedoria está por dentro de toda situação e que todos os procedimentos correcionais já foram instaurados.
O grupo responderá por organização criminosa e receptação qualificada, cuja a pena chega a 11 anos de reclusão. A operação contou com a ajuda da Polícia Rodoviária Federal e Grupo Tático -3.