Paço lacra academias públicas, mas GCM flagra usuários em parques; violação pode gerar prisão
Proibição de uso partiu de recomendação do Ministério Público para evitar aglomerações e consequente propagação da Covid-19. Agentes orientam cidadãos, que também podem ser alvo de multa
No mesmo dia em que a Prefeitura de Goiânia lacrou as academias ao ar livre, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) flagrou pessoas utilizando os equipamentos na capital. Com isso, as equipes intensificaram, a partir desta quinta-feira (9) o patrulhamento para evitar que haja a utilização. Caso haja resistência, usuários podem ser presos. Os playgrounds também foram fechados.
Os agentes notaram a utilização das academias em três parques de Goiânia: Vaca Brava, no Setor Bueno; Lago das Rosas, no Setor Oeste e Parque Leolidio di Ramos Caiado, no Setor Goiânia 2. Em nenhum deles houve rompimento da fita zebrada, que alerta que os equipamentos estão lacrados.
De acordo com o coordenador da Guarda Ambiental, Hamilcar Vieira, a intensificação da fiscalização se dará principalmente nos horários de pico, sobretudo das 6h às 10h, na parte da manhã, e das 16h às 22h. A orientação, a princípio é de que a guarda faça alerta a quem for flagrado utilizando os equipamentos. No entanto, a violação pode gerar multa e/ou detenção.
“Mesmo com os flagrantes, a população está entendendo. Não tivemos nenhum registro de resistência ou algo do tipo. Os agentes orientam para que não usem os equipamentos devido aos riscos de aglomeração e propagação do coronavírus na cidade”, afirma Hamilcar.
Ao todo são 17 parques urbanizados em Goiânia com a proibição de utilização das academias ao ar livre. O fechamento é recomendação do Ministério Público do Estado de Goiás com o intuito de impedir aglomeração nesses locais, para reduzir possibilidades de contágio da Covid-19.
Segundo observou a promotora Alice Freire, após o fechamento das academias de ginástica, o número de pessoas que visitam praças e parques da cidade aumentou.