'FICOU DOIDO'

Padrasto fica bêbado e agride menina de seis anos em Goiânia

O padrasto de uma menina de seis anos ficou bêbado e agrediu a criança na…

O padrasto de uma menina de seis anos ficou bêbado e agrediu a criança na noite do último domingo, em Goiânia. O crime foi denunciado ao Conselho Tutelar. De acordo com o conselheiro, Carlin Júnior, a mãe da criança também será investigada pela Polícia Civil.

Júnior relata que a mãe e o pai das crianças haviam se separado um dia antes da agressão, ou seja: no sábado (14). No domingo, ela namorava um homem que bebeu, ‘ficou doido e bateu na menina’ (palavras da mãe). A criança sofreu lesões pelo rosto e está com hematomas.

Além de padrasto ser suspeito de agredir menina de 6 anos, mãe também será investigada

Ao conselho tutelar, a criança disse que foi empurrada pelo namorado da mãe. Mas não soube explicar como ficou com o rosto ferido. Segundo Júnior, existe a suspeita de que a mulher tenha sido omissa no momento de impedir. É por isso que ela também será investigada.

“Foram várias lesões no rosto da menina. A mãe e a criança falam que foi o namorado, mas existe a suspeita da mãe também. Ela não fala nada se tentou impedir a agressão”, explica o conselheiro.

Criança diz que foi empurrada pelo namorado da mãe. Contudo, não sabe explicar como foram feitas os ferimentos no rosto dela (Foto: Reprodução – Conselho Tutelar)

Mãe e filha foram levadas para a Central de Flagrantes. No local, a mulher assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por maus-tratos e liberada em seguida, segundo o conselheiro.

Pai de está surpreso com padrasto ser suspeito de agredir menina de 6 anos

O Conselho Tutelar também conversou com o pai da menina agredida. Segundo ele, está ‘surpreso com a agressão’. “Ele não sabia das traições, apenas suspeitava e por isso se separou. Não temos relatos de agressões anteriores por parte deles”, explicou.

A menina de 6 anos e o irmão dela, de 4 anos ficaram aos cuidados do pai até a conclusão da investigação. O menino não apresentava nenhum ferimento pelo corpo, ao contrário da irmã.

O nome do padrasto não foi divulgado. Por isso, o Mais Goiás não localizou a defesa para se manifestar. De acordo com o conselheiro, ele também não foi localizado pela Polícia Civil para ser ouvido. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) também não informou detalhes da investigação do caso.

 

*Com informações do G1

*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.