Pai da criança que morreu após ser atingido por poste denuncia que objeto ainda não foi retirado do local
Segundo o homem, passar no local e ver o poste é um sofrimento para a família. Desempregado, ele questiona falta de assistência pela Prefeitura de Goiânia
Há quase três meses após a morte do estudante Jhonatan Brito da Costa, de 8 anos, atingido por um poste na cabeça enquanto brincava com os irmãos em um campo de futebol desativado, no Setor Gentil Meireles, em Goiânia, o pai da criança denuncia que o objeto do acidente ainda permanece no mesmo lugar.
Desempregado, o pai da criança, Joaquim Nascimento, também denuncia a falta de amparo da Prefeitura de Goiânia, que nunca procurou a família para dar assistência. “Foi uma coisa muito triste pra nossa família. Isso abalou todo mundo de uma forma profunda. Até hoje a gente não recebeu nenhuma ligação, nem um tipo de assistência para ajudar a família”, diz ele.
O poste que caiu na cabeça do menor continua no mesmo lugar. Indignado, o pai questiona se a Prefeitura não vai remover o objeto do local. “É difícil demais. Hoje só ficou a saudade do meu filho caçula. Todos os dias quando passamos pelo local, os irmãos dele apontam o dedo para o poste e choram pela falta do irmão”, questiona o pai.
O Mais Goiás procurou a Prefeitura de Goiânia para saber das denúncias citadas pelo pai do menor e aguarda um posicionamento.
O Acidente
Era por volta de 12h50, do último dia 16 de setembro, quando o garoto Jhonatan Brito da Costa morreu após ser atingido na cabeça por um poste de um alambrado de um campo de futebol, no Setor Gentil Meireles, em Goiânia. O menino brincava com seus irmãos de 10, 11 e 13 anos, quando o acidente aconteceu.
Os três irmãos que brincava com Jhonatan correram e chamaram o pai para contar o ocorrido. A família acionou o Corpo de Bombeiros que realizou os primeiros procedimentos no local.