ABUSADA POR AMIGOS

Pai e mãe são suspeitos de permitir estupro da filha de 10 anos em Itaberaí

A menina relata que contou aos pais sobre o abuso, porém, eles não fizeram nada

Pai e mãe são suspeitos de omissão a estupro de filha de 10 anos em Itaberaí (Foto: Divulgação - PM)

Um pai e uma mãe são suspeitos permitir  que a filha de 10 anos fosse estuprada por uma amiga do casal. O caso aconteceu na zona rural de Itaberaí, no Noroeste de Goiás. A menina relata que contou aos pais sobre o abuso, mas que eles não fizeram nada. Incomodada com a omissão dos pais, ela denunciou o crime para a avó materna, que levou a denúncia ao Conselho Tutelar.

Ao Mais Goiás, a Polícia Militar (PM) informou que a família vive na cidade de Itaberaí. Porém, o crime aconteceu quando a família estava em uma festa particular com amigos na beira de um rio, na zona rural do município.

A criança diz que foi estuprada por uma mulher que penetrou-lhe com um dedo. Um homem teria facilitado o crime, ao vigiar o local para que ninguém percebesse a ação.

A criança disse às autoridades que contou ao pai e à mãe sobre o ocorrido, mas nenhum deles tomou providência. “A menina relatou que falou pra eles [os pais]. Mas, como não fizeram nada, ela falou para avó, que foi até o conselho tutelar, que por sua vez nos acionou”, detalhou a PM.

Os pais da menina negam que foram omissos quanto ao crime. “Os pais negam que sabiam que a filha foi estuprada. Mas, eles têm o dever de cuidado. Se comprovado que eles sabiam.. podem responder criminalmente pelo mesmo crime, só que na modalidade por omissiva”, explicou a polícia.

Familiares suspeitos de omissão a estupro de filha estão sendo investigados

Os militares prenderam em flagrante a mulher que supostamente estuprou a menina. Além dela, os pais e o outro homem envolvido, foram levados para prestar esclarecimentos nesta terça-feira (19). Desde então, a menina está sobre os cuidados da avó materna, que foi quem denunciou o abuso.

À reportagem, a Polícia Civil informou que “a Delegacia de Itaberaí foi notificada dos fatos e que o caso está sendo investigado. A investigação segue sobe sigilo, já que a vítima é menor”.

*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.