INVESTIGAÇÃO

Pai é preso após dar vinho para o filho de cinco anos, em Porteirão (GO)

O pai de um menino de cinco anos foi preso após dar vinho para a…

O pai de um menino de cinco anos foi preso após dar vinho para a criança em Porteirão, região sudoeste de Goiás. O caso aconteceu no sábado (16). A criança passou mal e foi levada para um hospital da cidade, onde recebeu atendimento médico. Em seguida, ele recebeu alta e voltou para casa. Aos policiais militares, o homem confessou que deu bebida para o filho. No entanto, para a Polícia Civil, ele negou o crime.

A mãe do menino contou para a Polícia Militar que varria a calçada de casa quando viu o filho com um copo na mão. O marido dela segurava a garrafa. Ela disse que pediu ao homem para que tirasse o copo da criança e foi obedecida.

Criança passa mal

Minutos depois, a mãe percebeu que o filho vomitava, sentia tontura e dificuldade para ficar em pé. Ela, então, pediu socorro a um vizinho, que a ajudou a levar o menino para o Hospital Municipal. Os médicos acionaram o Conselho Tutelar e a Polícia Militar.

Os policiais foram até a casa da família e efetuaram a prisão em flagrante do pai da criança. Ao ser preso, o homem confessou que era a segunda vez que dava bebida alcoólica para o filho e que não via problema em permitir que ele bebesse um pouco. O pai foi levado para a delegacia de Rio Verde, onde prestou depoimento.

Depoimento do pai

Ao delegado, o homem negou o crime. “Ele (pai) alegou que chegou em casa e dormiu. Disse que o filho pegou a garrafa e bebeu o vinho. Negou ter oferecido bebida para a criança. A mãe contou que em outras oportunidades o pai já deu bebida ao filho. O autor não confirmou que disse aos policiais militares que ele próprio já havia fornecido bebida à criança”, disse o delegado Luis Eduardo, que atendeu a ocorrência. O pai foi preso por oferecer bebida a menores de 18 anos.

O menino de cinco anos e os irmãos ficaram sob os cuidados do Conselho Tutelar durante os depoimentos dos pais e foram entregues para a mãe após o procedimento.

“Arbitrei fiança, mas o autor não pagou durante a lavratura do flagrante”, completou o delegado.

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