VIOLÊNCIA

Pai é preso em Goiânia suspeito de matar o próprio filho de 1 ano

O bebê morreu momentos depois de dar entrada em um hospital com fraturas e hematomas pelo corpo

Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara, em Goiânia, Goiás (Foto: Divulgação/Fundahc)

Um pai foi preso em Goiânia suspeito de matar o próprio filho, um bebê de 1 ano e 9 meses. A vítima morreu logo após chegar a um hospital da capital com fraturas e sinais de agressão. O caso aconteceu neste sábado (14/12).

Conforme divulgado pela TV Anhanguera, a equipe médica que atendeu a criança questionou o homem sobre os hematomas no corpo da criança e ele informou que um guarda-roupa teria caído em cima do bebê. O homem relatou, ainda, que não estava em casa no momento do acidente.

O pai narrou que, quando chegou na residência, tentou reanimar o filho, mas sem sucesso. Na sequência, em um momento de descuido, o homem ainda teria deixado o menino cair do próprio colo. Foi então que ele resolveu levar a criança à unidade hospitalar.

Desconfiados do relato do que teria acontecido e pelos hematomas no corpo da criança, os médicos resolveram chamar a polícia, que prendeu o homem.

Em nota enviada ao Mais Goiás, o Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC) informou que “o bebê citado chegou à unidade às 1h30 desacordado, com parada cardiorrespiratória. Foi imediatamente atendido pela equipe assistencial (enfermeiro e médico) com protocolos de reanimação, mas não resistiu”.

Delegacia de Homicídios vai investigar pai suspeito de matar filho

Ao Mais Goiás, a Polícia Civil confirmou a prisão efetuada pela Central de Flagrantes de Goiânia. Segundo a corporação, foi instaurado um inquérito policial para averiguação dos fatos e requisitado um exame pericial cadavérico na criança para confirmar a causa da morte. Além disso, nos próximos dias devem ser ouvidos o pai e testemunhas do caso.

O caso continua na Central de Flagrantes e, na próxima segunda-feira (16), será encaminhado para a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH).

O nome do suspeito não foi divulgado, por isso não foi possível contato com a defesa. O espaço segue aberto para devido posicionamento.