Pai é preso por suspeita de estuprar filha de três anos em Bom Jesus de Goiás
A família descobriu os abusos porque a menina passou a apresentar mudança de comportamento
Um pai, de 27 anos, está preso suspeito de estuprar a própria filha, de apenas 3 anos de idade. O crime aconteceu em meados de dezembro de 2021, na cidade de Bom Jesus, no Sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil, a família descobriu os abusos porque o comportamento da menina mudou.
De acordo com a investigação, depois que a menina passou a agir de um jeito diferente, a família a levou em uma pediatra, que levantou a possibilidade de ter havido abuso sexual.
A partir dessa descoberta, a família denunciou o caso e uma ação conjunta do Conselho Tutelar e da Polícia Civil passou a investigar o crime. Os agentes ouviram testemunhas e exigiram a realização de exames periciais.
Por que o pai é o principal suspeito de estuprar filha?
Paralelamente, descobriu-se que o pai da menina saiu recentemente da prisão e, assim, se tornou o principal responsável pelos cuidados da criança. Foi exatamente nesta época que a criança passou a apresentar mudança de comportamento.
Ao Mais Goiás, a polícia não respondeu quem são os outros responsáveis pela menina, como a mãe.
Ainda segundo a polícia, depois que passou a morar com o pai, a menina também começou a relatar sobre os abusos para pessoas próximas. O fato, segundo os investigadores, indica que o principal suspeito do crime é o pai.
Prisão
Diante das evidências, os policiais solicitaram ao Poder Judiciário a prisão do suspeito, que foi decretada e cumprida pela Polícia Civil no último dia 30 de dezembro. Caso seja condenado, o investigado poderá responder até 15 anos de prisão por estupro de vulnerável.
O investigado passou por interrogatório e, em seguida, foi recolhido à Unidade Prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
À reportagem, a corporação não informou por qual crime o pai havia sido preso antes. Além disso, não respondeu detalhes do depoimento do suspeito.
Estupros no Brasil
Situações em que crianças são estupradas por familiares ou conhecidos não são incomuns. Prova disso, é que um levantamento do Ipea mostrou que 70% das vítimas de estupro no Brasil são crianças e adolescentes. Além disso, 24,1% dos agressores eram os próprios pais ou padrastos e 32,2% amigos ou conhecidos da vítima.