Violência

Pai é suspeito de arremessar filho de 5 anos ao chão e depois tentar suicídio, em Anápolis

Criança foi socorrida com traumatismo craniano e foi transferida para o Hugol; estado de saúde é grave

Um homem de 31 anos é suspeito de espancar o próprio filho de 5 anos na Vila Jussara, em Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia. Após arremessar a criança contra o chão, o pai foi até a casa dele, que fica no Centro da cidade, e tentou suicídio. O caso aconteceu na tarde desta segunda-feria (3).

Segundo a Polícia Militar (PM), a própria mãe da criança entrou em contato com a corporação e informou que o ex-marido teria agredido a criança. Ao chegar no local, os militares conversaram com o avô do menino que disse que o mesmo estava na companhia da bisavó quando o suspeito chegou, pegou a criança e a arremessou no chão por três vezes.

A criança foi socorrida por populares e foi levada para uma unidade de saúde na cidade. De acordo com a corporação, o prontuário médico aponta que a criança estava com traumatismo craniano e, por essa gravidade, teve que ser transferida para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage Siqueira (Hugol), em Goiânia. Segundo a unidade de saúde, o menino está em estado grave e respirando com a ajuda de aparelhos.

Um transeunte que passava no local tentou intervir na agressão e foi atingido com uma pedra. Depois disso, o pai da criança fugiu. Os militares então foram até sua casa e, ao entrar no local, perceberam que o local estava com muito sangue no primeiro cômodo. Em um dos quartos, os policiais encontraram o homem de bruços, com duas facas sujas de sangue ao lado dele e apresentava perfurações no peito e nos pulsos, mas com sinais vitais.

Os policiais acionaram o resgate, mas devido a dificuldade de acesso do local, os próprios realizaram uma maca improvisada com um lençol e levaram o homem até o Hospital de Urgência de Anápolis (Huana). O Mais Goiás entrou em contato com a unidade de saúde, mas fomos informados que familiares do homem não permitiu a divulgação do seu estado de saúde.

O caso está sob a responsabilidade da delegada Kênia Segantini, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A reportagem entrou em contato, mas fomos informados que a delegada estava em diligências.