Pais e estudantes denunciam problemas em direção de colégio militar de Goiânia
Pais de alunos do Colégio Estadual Da Polícia Militar Waldemar Mundim, no Conjunto Itatiaia, denunciam…
Pais de alunos do Colégio Estadual Da Polícia Militar Waldemar Mundim, no Conjunto Itatiaia, denunciam problemas na instituição. Segundo a mãe de um aluno, que procurou o Mais Goiás, “está uma bagunça” e “com uma direção irregular”. Na última segunda-feira (11), um estudante suspeito de planejar ataque no colégio foi retirado da unidade pelos pais, após uma reunião com o corpo diretor da unidade e o Conselho Tutelar.
“A nova direção não se comunica com os alunos e responsáveis. Ninguém sabe o que acontece lá dentro, tem muita coisa errada. Vários pais querem denunciar a direção do Colégio na corregedoria da Polícia Militar (PM) mas eles não querem se identificar pois têm medo de perseguição, alegam que colégios militares perseguem alunos”, afirma a mãe de uma aluna, que prefere não se identificar.
Ela ainda explica que todos os anos os alunos do terceiro ano do Ensino Médio organizam a festa junina. E, com o dinheiro arrecadado, a direção paga uma viagem na chamada ‘aula da saudade’ no fim do ano. “Contudo, a direção esse ano disse que não sobrou dinheiro e que não terá aula da saudade. Não sabemos para onde foi esse dinheiro. Além disso, querem cobrar R$ 200 para alugar a farda para a formatura, quase o valor que se compra uma”, acrescenta.
A mãe ainda afirma que um tenente da escola constantemente xinga os estudantes. E que o caso já foi passado para a atual direção, “que não tomou providências”. Ao Mais Goiás, uma estudante do terceiro ano disse o tenente sempre faz “comentários machistas, preconceituosos, homofóbicos e racistas”.
“Ele diz para as alunas que mulher nasceu para cuidar dos filhos, que não podem beber e jogar futebol porque estariam se desvalorizando. Em um Colégio onde é pregado civismo e cidadania, está acontecendo o contrário, e logo com o chefe disciplinar”, diz a jovem.
O Mais Goiás tentou contato no Colégio Estadual Da Polícia Militar Waldemar Mundim, mas as ligações não foram atendidas. O Comando de Ensino Policial Militar (CEPM) alegou que “tomou conhecimento das denúncias e determinou que os fatos fossem apurados”.
Estudante planejou ataque a colégio
Na última segunda-feira (11), estudantes não compareceram às aulas após circular no Whatsapp mensagens de um adolescente programando um possível massacre no colégio. Segundo relatos dos próprios estudantes, o jovem estaria planejando o ataque para esta terça-feira (12), quando completa 16 anos de idade. Os pais do adolescente o retiraram da escola.
De acordo com Carlin Júnior, conselheiro tutelar da região norte, ele recebeu diversos prints em que o menor diz que mataria todos com uma faca. E que o prazer dele “seria ver a faca entrando”.