BRT

Paralisação da obra do BRT é tema de audiência pública na Câmara de Goiânia

CEF alega que já gastou R$ 6 milhões à mais com a construção

A paralisação nas obras do Bus Rapid Transit (BRT) foi tema de audiência pública na tarde desta quinta-feira (24), na Câmara Municipal de Goiânia. A iniciativa é do vereador Alysson Lima (PRB).

O vereador afirma que as frequentes paralisações da obra atrasam o pagamento dos funcionários envolvidos e o adiamento nas desocupações, o que aumenta o preço final da construção e prolonga por tempo indeterminado os transtornos em toda a capital.

Alysson disse que a Caixa Econômica Federal paralisou o pagamento dos recursos alegando que já gastou R$ 6 milhões a mais com as obras do BRT.

Segundo o vereador, os comerciantes da região da obra estão quase todos indo à falência. Além disso, os moradores sofrem transtornos com as vias interditadas e com o trânsito alterado.

O vereador afirmou que, no início de setembro, a Controladoria Geral da União (CGU) apresentará um relatório à Caixa Econômica Federal com todos os gastos da obra. “O relatório já está pronto, e assim que for apresentado será possível analisar se há indícios de superfaturamento ou não”, explicou.

Foram convidados para a audiência representantes da Prefeitura de Goiânia, da Caixa, da CGU, do Tribunal de Contas da União (TCU) e do consórcio de empresas que executa a obra.

 

*Juliana França é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lobo