Parque Azul, instituição que promove atividades para autistas é tema do Fazendo a Diferença
Amor, inclusão e respeito
Na semana de conscientização sobre o Autismo, o Fazendo a Diferença fala sobre o projeto Parque Azul, que é voltado para para crianças diagnosticadas com transtorno do espectro autista.
A psicóloga Juliana Moura, idealizadora do projeto, trabalha há anos na terapia para crianças autistas. Com a observação e experiência, ela entendeu que estes pequenos precisam de mais incentivo para a interação com outras crianças, fora do ambiente familiar, de casa ou dos consultórios.
“Algumas crianças viviam solitárias, não gostam de interagir umas com as outras, não conseguem brincar, não frequentam parque. Então o projeto surgiu justamente para promover essa interação entre elas”, conta a psicóloga.
Os encontros acontecem no Parque Flamboyant, em Goiânia, uma vez por mês. São diversas atividades, como brincadeiras, gincanas e estímulos sensoriais, que são feitas para o desenvolvimento e interação das crianças.
“Apesar de ser voltado para autistas, outras crianças com transtornos de neurodesenvolvimento também participam. E os benefícios é de fato ver a generalização desses comportamentos, que são aprendidos em casa e nas intervenções e também ver a socialização, ver que as crianças se tornam amigos”, revela Juliana Moura.
Aos poucos, muitas famílias se interessaram pela iniciativa e hoje, dezenas de crianças e mais de 40 voluntários fazem parte do Projeto, que é gratuito. Além de Goiânia, o Parque Azul já foi para diversas cidades no país e no exterior.