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Pastor Davi Passamani renuncia ao cargo após ser acusado de importunação sexual

Em 2020, ele já havia sido denunciado pelo mesmo crime, mas o caso foi arquivado

O pastor Davi Passamani renunciou ao cargo de presidente e líder da igreja ‘A Casa’ após, na última quarta-feira (20), ser acusado por uma fiel de importunação sexual. Em um comunicado feito neste domingo (24), o religioso diz que a decisão é definitiva. Em 2020, ele já havia sido denunciado pelo mesmo crime, mas o caso foi arquivado.

Nesta semana, uma fiel apresentou prints de conversas em que Passamani fala sobre sexo e pergunta se a mulher se tocava intimamente, além de dizer o que faria sexualmente com a vítima. O pastor também teria mostrado o pênis em uma chamada de vídeo.

“Por meio desta e no sentido de preservar a Casa de Deus e cuidar da minha saúde e família apresento minha RENÚNCIA ao cargo de presidente e líder religioso da igreja Casa Ministério Cristão em caráter definitivo, irretratável e irrevogável para que surta os legais efeitos. Por consequência deve assumir a liderança da igreja nossa vice-presidente Giovanna de Almeida Lovaglio”, diz a nota de Davi.

A mulher que denunciou o pastor disse que, após desligar a chamada por vídeo na qual ele teria mostrado o pênis, Passamani insistiu em falar com ela através de ligações de áudio e passou a “gemer”. Após a ligação, o pastor, segundo a denúncia, teria continuado a mandar mensagens para a vítima. Ela não respondeu mais e acionou a polícia.

A Polícia Civil (PC) informou que foi notificada sobre o caso, mas que detalhes sobre a investigação serão repassadas em momento oportuno.

Outra denúncia contra Davi Passamani

Em abril de 2020, o Ministério Público (MP) ofereceu denúncia contra Davi também pelo crime de importunação sexual. Na ocasião, uma veterinária que frequentava a igreja ‘A casa’ disse que, durante uma conversa, o pastor perguntou sobre a vida sexual dela, disse que queria sentir seu beijo e que sonhou com ela.

Na época, o pastor chegou a publicar um vídeo negando tudo e pedindo desculpas à família e aos fiéis. A igreja também se pronunciou, dizendo que estava apurando o caso e que Davi estava afastado de funções “há semanas” para “tratamento médico e cuidados em família“.