O caso chegou até à corporação por intermédio da Defensoria Pública. Um servidor do órgão, que também é frequentador da Igreja Evangélica Renascendo para Cristo, ouviu relatos das vítimas e as orientou a buscar atendimento no Núcleo Especializado de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher (Nudem).
No dia 2 de junho, as vítimas formalizaram a denúncia na Polícia Civil. Nesta quarta (4), porém, chegou a nove o número de denúncias de fiéis contra o pastor Esney. À Polícia, ele negou os crimes.
Defesa
Nesta quarta-feira, a advogada do Esney, Rosângela Magalhães, se manifestou por nota. Confira:
“A defesa do Pastor Esney Martins da Costa esclarece que o mesmo já foi ouvido na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Goiânia e prestou todas as informações que lhe foram solicitadas, bem como se colocou formalmente à disposição da Delegada Titular da Delegacia de Proteção da Criança e Adolescente de Goiânia, para esclarecer quaisquer denúncias formuladas.
Assim, protesta pela preservação de sua intimidade, em especial de sua família e de sua igreja, para que não ocorra a espetacularização de sua imagem, vez que está colaborando com as investigações e não coloca óbice à atuação da Justiça. Inclusive se afastou de suas funções na igreja, enquanto durar a apuração dos fatos.
Esclarece que o pedido de prisão preventiva foi negado pelo Juiz para o qual foi distribuído, pois as denúncias formuladas não tratam de fatos praticados com violência ou grave ameaça à pessoa, bem como lhes falta contemporaneidade.
A defesa confia no Estado Democrático de Direito e nas instituições, no sentido de garantirem a lisura e a imparcialidade essenciais à persecução penal.”