CONTRABANDO

PC investiga esquema de revenda de bebidas que causou prejuízo de R$ 20 mi em 1 mês, em Goiás

Uma operação da Polícia Civil (PC) investiga um esquema de revenda de bebidas, entre refrigerantes…

Uma operação da Polícia Civil (PC) investiga um esquema de revenda de bebidas, entre refrigerantes e cervejas, adquiridas de forma ilegal. Segundo as investigações, o crime causou prejuízo de R$ 20 milhões em um mês a uma das fabricantes. Entre os investigados estão cinco grandes distribuidoras de Goiás, que possuem sedes na região metropolitana de Goiânia. Durante a ação policial, a corporação apreendeu 20 caminhões de mercadoria.

De acordo com a polícia, as distribuidoras de Goiás conseguiam as mercadorias através de roubos de carga, contrabando, furtos, entre outras ações criminosas. Ou seja, não pagavam aos fabricantes os devidos valores.

Operação apreende 20 caminhões de cerveja e refrigerante de origem ilícita (Foto: Divulgação – PC)

Esquema causou prejuízo de R$ 20 milhões em um mês

Em seguida, os empresários envolvidos emitiam notas de pessoas jurídicas de outras unidades da federação. Porém, todas em nomes de “laranjas” e pessoas responsáveis por “esquentar” as cargas desviadas. Dessa forma, as mercadorias pareciam ter sido adquiridas com representantes das fábricas. Além disso, o sistema também dificultava a identificação de fraude.

“Para se ter ideia do volume financeiro negociado pelos empresários, uma das fabricantes de bebidas, que é conhecida mundialmente, chegou a sofrer prejuízos de R$ 20 milhões no mês”, explicou a polícia em nota.

Empresários envolvidos emitiam notas de pessoas jurídicas de outras unidades da federação. Porém, todas em nomes de “laranjas” e pessoas responsáveis por “esquentar” as cargas desviadas (Foto: Divulgação – PC)

Segundo os investigadores, todos os suspeitos serão presos. Além disso, a polícia busca suspender o funcionamento das atividades comerciais das empresas envolvidas no esquema. Porém, os agentes civis explicam que as investigações ainda prosseguem e novos suspeitos devem ser identificados.

Caso sejam considerados culpados, os empresários e laranjas devem responder por receptação qualificada, sonegação fiscal e organização criminosa.

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