PC ouve testemunhas sobre caso de jovem arrastado com corda no pescoço em Alto Paraíso
Entre os depoimentos já colhidos estão de médicos que atenderam a vítima, bem como de pessoas que estavam no evento
A Polícia Civil já começou a ouvir os depoimentos das testemunhas no caso do jovem de 18 anos que foi arrastado com uma corda no pescoço, em Alto Paraíso de Goiás. Segundo a delegada responsável pelo crime, Bárbara Buttini, entre os depoimentos já colhidos estão os de médicos que atenderam a vítima, bem como pessoas que estavam no evento em que o vídeo foi gravado. Ao todo, os agentes civis já ouviram sete pessoas. O suspeito de cometer o crime tem 22 anos e está preso. Ele deve responder por tentativa de homicídio por meio de asfixia.
A delegada afirma que, além das sete pessoas já ouvidas, outras testemunhas ainda devem prestar depoimento. No entanto, a investigação está sendo realizada em sigilo absoluto. Outras informações, como quais etapas da apuração ainda devem ser realizadas, não serão repassadas, com o intuito de proteger o avanço do caso.
Entenda o caso de jovem arrastado com corda no pescoço
O crime aconteceu no último dia 19 de dezembro durante um evento em Alto Paraíso de Goiás. Toda a situação foi filmada e compartilhada nas redes sociais. Como as imagens são fortes, elas não serão divulgadas pelo portal.
Em diversos trechos do vídeo, a vítima pede ajuda de pessoas que estavam no local. Os pedidos de socorro foram ignorados tanto pelas pessoas que presenciaram o crime, como pelo suspeito, que o continuou puxando.
Um laudo médico comprovou que a vítima não estava em estado de consciência normal. A suspeita é de que um dos autores tenha dado algum tipo de droga para ele.
Um outro ponto já analisado pela investigação, é o de que as agressões começaram antes do vídeo começar a ser gravado. “A vítima passava por sofrimento anterior a gravação, pois já estaria coberta de lama, amarrada, somente de cueca e sem calçados”, explica a delegada.
Motosserra
O suspeito de arrastar o jovem pelo pescoço com uma corda, também já ameaçou outra vítima com uma motosserra ligada. Segundo a Polícia Civil, ainda não se sabe quando ocorreu a “brincadeira” e nem a identidade da vítima.
De acordo com a delegada Bárbara Buttini, o caso da motosserra foi descoberto durante as investigações do crime cometido na cavalgada no último domingo (19), mas não tem ligação com o delito ocorrido em Alto Paraíso.