Pedófilo que sequestrou menina goiana era voluntário em ala infantil de hospitais
Daniel Bittar visitava hospitais para contar histórias
Preso desde a noite da última quarta-feira (28) por raptar e abusar sexualmente de uma menina de 12 anos, Daniel Moraes Bittar, de 42 anos, integrava um grupo de voluntários para alegrar crianças hospitalizadas no Distrito Federal. A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Uma imagem publicada no perfil de um hospital do Distrito Federal, em 2020, mostra o analista de TI junto de outros voluntários que passam por hospitais para contar histórias para crianças.
Nesta sexta-feira (30), a Justiça do DF converteu em preventiva a prisão em flagrante de Daniel e de Gesiely de Sousa Vieira, de 22 anos, comparsa de Daniel no sequestro. Daniel irá aguardar o julgamento no Complexo Penitenciário da Papuda, enquanto Gesiely ficará presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia.
A Polícia Civil está investigando se Daniel Moraes Bittar fazia parte de uma rede de pedofilia.
O caso
Na última quarta-feira (28), uma menina de 12 anos foi sequestrada, dopada e estuprada pelo analista de tecnologia da informação Daniel Moraes Bittar. A menina foi raptada a caminho da escola no Jardim Ingá, região do Entorno do Distrito Federal, e levada para o apartamento de Bittar.
11 horas depois, a polícia localizou o criminoso e resgatou a jovem. No apartamento de Daniel, os agentes encontraram a garota seminua na cama com diversas escoriações pelo corpo e algemada pelos pés.
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