Pedro Wilson teria chamado técnica de “parasita” durante reunião no Iphan, em Goiás
Ministério Público do Trabalho (MPT) instaurou inquérito para investigar possível prática de assédio moral
O ex-deputado federal Pedro Wilson (PT) teria chamado uma técnica de “parasita”, segundo servidores, durante reunião no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Goiás, no fim do ano passado. Ele pediu exoneração do cargo no dia 29 de fevereiro.
Servidores relataram terem sido agredidos verbalmente por Pedro Wilson, durante uma reunião em relação à área de transporte. Na ocasião, funcionários foram dispensados após denúncias contra a gestão do político sobre o uso de veículo oficial sem informação de destino.
O pedido de exoneração ocorreu após as denúncias de assédio moral contra os servidores. No entanto, Pedro Wilson nega as acusações e diz sair da chefia do Iphan por motivos pessoas. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
Em nota, o MPT informou que recebeu as denúncias e que instaurou um inquérito para investigar uma possível prática de assédio moral por parte do superintendente do Iphan, em Goiás. Além disso, ressaltou que o órgão entendeu pela veracidade do teor das denúncias e propôs um termo de ajuste de conduta, no mês passado.
A defesa de Pedro Wilson, realizada pelo advogado José do Carmo Siqueira, disse que o caso está em sigilo e que a saída da superintendência foi uma decisão pessoal do petista.