Peritos criminais de Goiás recusam proposta de plano de carreira do Estado
Entidades farão contraproposta, mas já tem mobilização aprovada, caso não haja acordo
Mais de 300 peritos criminais e médicos legistas do Estado decidiram, em assembleia-geral na segunda-feira (14), não aceitar a proposta de Plano de Carreira e Remuneração (PCR) apresentado pelo Governo de Goiás. O ato foi convocado pelo Sindicato dos Peritos Criminais e Médicos Legistas do Estado de Goiás (Sindperícias-GO) e pela Associação dos Peritos em Criminalística do Estado de Goiás (Aspec-GO).
Conforme o sindicato, uma agenda de mobilização também foi aprovada em assembleia, caso o governo não aceite uma contraproposta. O texto deve ser enviado à secretaria estadual de Administração nesta terça-feira (15).
O Sindperícias e Aspec informa que a categoria luta para se equiparar às outras forças policiais do Estado, uma vez que peritos criminais e médicos legistas ocupam a 18ª posição no ranking nacional, enquanto os demais são os mais valorizados do País. O último reajuste aconteceu em 2013.
Sobre o plano proposto pelo governo, as entidades dizem que ele não acompanha o ganho dado a outros servidores da Segurança Pública de Goiás, o que já ocorre há duas décadas. Além disso, o governo também excluiu os aposentados e pensionistas da proposta e aumentou para 30 anos o tempo para se atingir o topo da carreira.
O Mais Goiás procurou a comunicação do governo de Goiás para uma posição. Até o fechamento, não houve retorno.