Pesquisadores da UFG desenvolvem o primeiro cão robô da América do Sul
Quadrúpede é capaz de monitorar e fiscalizar os serviços petroquímicos, elétricos, ferroviários e industriais
Alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveram o primeiro cão robô da América do Sul, capaz de monitorar e fiscalizar os serviços petroquímicos, elétricos, ferroviários e industriais. O projeto foi desenvolvido pelo Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia) da universidade.
O Bitdog, como é chamado, foi um dos destaques da Etapa Estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que ocorreu no fim de agosto, em Goiânia, no Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, no Campus Samambaia da UFG. No último sábado (24), o Ceia também apresentou o equipamento à população goianiense.
Aproximadamente 50 alunos do primeiro bacharelado de inteligência artificial na universidade pública no País participaram da criação do robô. Ao G1, umas das professores responsáveis pelo projeto, Telma Soares, explicou a escolha do “animal”. “Por ele ser um quadrúpede e lembrar um cachorro é muito mais fácil ele conseguir ajudar em monitoramentos e serviços petroquímicos, elétricos, ferroviários e industriais”, declarou.
Em relação a Ceia, ele foi criado em 2019 e é o primeiro centro de inteligência artificial no Brasil. Trata-se de uma parceria entre UFG, setores público e privado. Além disso, o surgimento ocorreu por meio de apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Industrial (Embrapii) e organização social com contrato de gestão com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).