PANDEMIA

Pesquisadores da UFG desenvolvem plataforma para monitorar evolução da Covid-19 em Goiás

Equipe multidisciplinar de pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu plataforma na web que…

Equipe multidisciplinar de pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu plataforma na web que permite o monitoramento da pandemia de Covid-19 no estado de Goiás. O mecanismo foi criado a partir de contribuições de geógrafos, cientistas ambientais e bolsistas do Laboratório de Processamento  de Imagens e Geoprocessamento, do Instituto de Estudos Socioambientais (Iesa). A central pode ser acessada pelo link https://covidgoias.ufg.br.

No momento, o dispositivo detecta uma curva leve de ascendência no número de casos de covid-19 confirmados no Estado. São, segundo a plataforma, 65 contaminações, 2.546 suspeitas de infecção e um óbito. Nesta quarta-feira (1°/4) a Prefeitura de Trindade confirmou mais um caso da doença, o primeiro do município. O dado entretanto, ainda não foi computado oficialmente pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e, portanto, pelo sistema criado pelos cientistas da UFG.

A ferramenta desenvolvida tem a função de acompanhar números de casos confirmados, assim como extensão territorial atingida e número de habitantes/densidade populacional. O objetivo é dar possibilidade de os agentes públicos e cidadãos acompanharem o avanço da doença causada pelo coronavírus (Sars-Cov-2) em Goiás.

Cientistas trabalham agora para desenvolver uma área de serviços gerais na plataforma, pela qual o usuário poderá acessar um menu de serviços para saber a localização de hospitais, farmácias e supermercados da região; e verificar pontos de vacinação e situação da malha viária. A expectativa é aprofundar os detalhes à medida que as secretarias de Saúde dos municípios e do Estado repassem informações do Sistema Único de Saúde (SUS) ou de fontes locais aos grupo de pesquisadores. 

Com o tempo poderão ser incluídas outras camadas de informações, como deslocamentos da população, cenários de contaminação, mapas de aglomeração (avaliando o isolamento social), zonas de maior risco para alguns grupos (como idosos e vulneráveis em termos socioeconômico), dentre outros. Para isso, serão cruzados dados diários do SUS e secretarias de governo com mapas diversos (infraestrutura, atividade de indústria e comércio, unidades hospitalares, escolas, dentre outras categorias de dados).

A ferramenta está disponível na web, podendo ser visualizada em computadores e dispositivos móveis, sem a necessidade de instalação nos dispositivos.