Grupo é investigado por lavagem de dinheiro e comércio de cédulas falsas em Goiás
Na conta bancária de uma das investigadas foram identificadas quase 600 transações suspeitas, no período de pouco mais de 6 meses
A Polícia Federal iniciou nesta terça-feira (31/1) a Operação Proditórios, com objetivo de enfrentar associações criminosas que negociam, vendem e introduzem dinheiro falso em todo o território nacional. Ao todo, policiais federais cumprem quatro mandados de busca e apreensão, nas cidades de Jataí e Quirinópolis, ambos no Sudoeste de Goiás. Dentre os investigados, estão pessoas com passagem pelo sistema prisional, além de foragidos da justiça e familiares destes.
De acordo com a PF, a investigação apurou que na conta bancária de uma das investigadas foram identificadas quase 600 transações suspeitas, no período de pouco mais de 6 meses. A mulher é apontada pela polícia como a responsável por realizar as operações financeiras das atividades ilícitas.
Segundo as investigações, pela natureza dessas operações, a conta seria utilizada para lavagem de dinheiro. Ou seja, a investigada recebia o dinheiro adquirido com o crime e o disseminava entre os demais integrantes do grupo criminoso.
A PF afirma que o principal objetivo da operação é identificar e desarticular esses grupos que são fundamentais para a logística dos falsificadores e grandes distribuidores de cédulas falsas. A soma das penas dos crimes sob apuração pode chegar a 25 anos de reclusão.
Durante as buscas, as equipes apreenderam máquinas e cartões de crédito de diferentes instituições financeiras.
O nome dado à operação, Proditórios, refere-se àquelas pessoas que atuam de modo falso, com desonestidade.