CÃO BRAVO

Pitbull mata criança de 2 anos e fere outra de 7 em Luziânia; cão foi abatido

Uma criança de 2 anos morreu após um ataque de um cachorro da raça pitbull,…

Uma criança de 2 anos morreu após um ataque de um cachorro da raça pitbull, no fim da tarde de domingo (18), no Parque Paulistano, na cidade de Luziânia. Além da vítima fatal, uma outra criança, de 7 anos, ficou ferida no antebraço. O animal foi abatido pela Polícia Militar (PM).

De acordo com a corporação, a equipe realizava um patrulhamento pela região por volta das 18h10, quando ouviu testemunhas gritando desesperadas, próximas ao cachorro, que estava com a boca suja de sangue, na quadra 5 do Parque Paulistano Gleba B, no município.

Segundo o boletim de ocorrência, o animal pertencia à família e atacou as duas crianças. Quando os policiais tentaram conter o cachorro, que ainda estava bravo, o animal continuou atacando. Por esse motivo, os agentes alegaram que precisariam abater o pitbull.

Segundo os militares, mesmo depois que o cachorro já estava morto, pessoas que testemunharam o acontecido queriam estrangular e agredir o animal. O cão foi colocado na viatura policial e, em seguida, recolhido pelo Centro de Zoonoses do município, para a realização de exames.

Vítimas

De acordo com a corporação, a criança de 2 anos foi atacada na região do pescoço. Já a de 7 anos, estava ferida na região do antebraço. As duas foram encaminhadas à unidade de pronto atendimento (UPA) de Luziânia antes da chegada dos policiais.

A equipe foi até o hospital, onde foi informada de que a criança de 2 anos não resistiu aos ataques e morreu. O pai, de 34 anos, e uma testemunha foram encaminhadas à delegacia para prestar depoimento, enquanto a mãe, de 32, continuou no hospital.

Investigação

À reportagem os investigadores informaram que ainda não há informações suficientes para supostas acusações contra o pai por homicídio culposo e lesão corporal culposa. A avó das crianças e outras pessoas ainda não foram ouvidas.

A delegada de plantão determinou exame de lesão corporal na criança de 7 anos e o de perícia necroscópica na vítima de 2 anos, além de ouvir testemunhas, como o pai. Somente após os resultados e averiguação, será possível determinar o que de fato aconteceu, se alguém será indiciado e pelo que poderia responder criminalmente.