PM apreende 6 toneladas de produtos químicos usados no refino de cocaína em Goiânia
Uma mulher foi presa em Goiânia nesta quinta-feira (8) com seis toneladas de produtos químicos…
Uma mulher foi presa em Goiânia nesta quinta-feira (8) com seis toneladas de produtos químicos que são utilizados no refino de cocaína. Os policiais chegaram até ela após observarem um carregamento suspeito no Setor Oeste.
De acordo com a Polícia Militar (PM), uma equipe de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) estava fazendo patrulhamento pelo bairro quando observou homens transportando um carregamento suspeito em sacos e tonéis de uma suposta loja de sucos. Ao notarem a atitude suspeita, os policiais fizeram a abordagem e constataram que a carga se tratava de produtos químicos que são controlados pela Polícia Federal (PF). De acordo com o órgão, este tipo de produto é utilizado para refino e mistura de cocaína.
A mercadoria estava sob os cuidados de Maria Aparecida Rosa, que contou aos policiais que não tinha nota dos produtos e não sabia da origem, e que foi contratada apenas para realizar o transporte para um terceiro, que não foi identificado. Os policias foram até o local onde a carga seria entregue e lá foi encontrada mais uma grande quantidade dos mesmos produtos. As substâncias químicas foram pesadas e totalizaram 6.600 quilos, que, de acordo com a PM, após o refino poderiam gerar cerca de 15 toneladas de cocaína pronta para o consumo.
No momento da prisão, Maria Aparecida Rosa, de 54 anos, demonstrou aos policiais que estava envolvida em um crime e queria ocultar informações para atrapalhar a investigação da PF. “Quando chegamos ao local e fizemos a apreensão dos produtos, ela correu para o banheiro e jogou o celular em um vaso sanitário, dando a entender que ela queria esconder alguma coisa. Mas nós conseguimos recuperar o celular e o chip que ficou à disposição do delegado da Polícia Federal”, conta o Tenente da Rotam Vinícius Nunes.
Os produtos apreendidos e a suspeita foram encaminhados para a Polícia Federal onde o caso será investigado. O Mais Goiás tentou entrar em contato com o delegado responsável pelo caso, mas até o fechamento desta matéria nós não fomos atendidos.