PM prende suspeito de organizar rinha de galos e maltratar aves em Jaraguá
Haviam sete galos de briga em compartimentos e duas plataformas onde os animais eram postos para lutar
A Polícia Militar (PM) prendeu um homem suspeito de organizar uma casa de rinha de galo que maltratava as aves no último domingo (23), em Jaraguá. De acordo com os policiais, dentro da residência havia sete galos de briga em compartimentos e duas plataformas onde os animais eram postos para lutar.
De acordo com o relato da PM, uma equipe recebeu uma denúncia que dizia que um homem estaria escondendo o autor de homicídio em casa. Com isso, os policiais foram até o endereço informado para averiguar a informação. Ao chegar lá, um homem confirmou que é tio do autor do homicídio, porém negou que estivesse escondendo-o na casa.
Tendo em vista que não escondia nenhum criminoso, o homem permitiu a entrada dos policiais na casa. A equipe realizou buscas dentro da residência e não encontrou o responsável pelo homicídio. No entanto, descobriu que a casa funcionava como espaço para rinhas de galo, o que também é crime.
Aves usadas em rinha de galos estavam machucadas, afirma PM
Dentro da residência haviam sete galos usados para briga, que estavam em compartimentos separados, mas ainda sim, sem nenhuma boa condição de vida. Os militares afirmam que as aves estavam bastante machucadas e, por isso, foram entregues a uma ONG de proteção de animais.
Além dos animais, os policiais encontraram duas plataformas onde os animais eram colocados para lutar e apreendeu uma espingarda de pressão, dois facões e um celular.
As rinhas de galos foram proibidas no Brasil há 80 anos, com a publicação do Decreto Federal 24.645/1934, que entendeu a prática como causadora de maus-tratos aos animais envolvidos. Diante do flagrante, os PMs conduziram o suspeito para a Delegacia de Jaraguá, juntamente com veículo utilizado para transporte dos animais.
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*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.