Motivo Fútil

Polícia prende suspeitos de matar empresário após briga por troco, em Goiânia

Segundo a Polícia Civil, detento Casa de Prisão Provisória contratou dois homens para matar dono de distribuidora de combustíveis

Foi apresentado na manhã desta quarta-feira (7) o último suspeito envolvido na morte do dono de uma distribuidora de bebidas, na Vila Jaraguá, em Goiânia. O crime aconteceu em novembro de 2017. Segundo a Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança do estabelecimento ajudaram na identificação dos autores do crime.

O delegado responsáel pelo caso, Marco Aurélio Auzébio Ferreira da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH),  informou que Kayo Vinícius Borges pilotou a moto no dia crime para que Lucas Vinícius Borges, que já está preso desde janeiro, executasse o dono da distribuidora. O crime teria sido encomendado por Maurício Guimarães Pimentel Júnior, conhecido como “Mengão”, que está preso na ala B da Casa de Prisão Provisória.

“Nós conseguimos chegar até os criminosos depois de analisarmos as imagens de circuito da distribuidora e também após conversar com testemunhas. A vítima já estava sofrendo ameaças e inclusive já tinha sofrido uma tentativa de homicídio, que foi frustrada”, afirma o delegado.

Crime

No dia 25 de novembro de 2017, Fabiano Miranda Macedo, proprietário de uma distribuidora de bebidas da Vila Jaraguá, em Goiânia, foi morto com 12 tiros de uma pistola 9mm. As imagens da câmera de segurança do estabelecimento mostram o momento em que Kayo Vinicíus chega pilotando a moto e logo em seguida Lucas Vinicíus Borges, conhecido como “Pachola”, desce e dispara várias vezes contra o empresário.

O mandante do crime seria Maurício Guimarães Pimentel Junior, vulgo “Mengão”, que está preso na ala B da Casa de Prisão Provisória. O motivo seria uma discussão que o dono da distribuidora teve com a mãe de Maurício por causa de um troco.

“Durante uma compra a mãe de Maurício disse ter passado uma nota de R$100 reais para o empresário, mas ele alegou que só tinha recebido uma nota de R$2. Depois da discussão, o homem passou receber ameaças até o dia do seu assassinato”, afirma o delegado Marco Aurélio.

O delegado irá pedir a prisão preventiva dos três envolvidos e o inquérito policial será remetido ao Poder Judiciário.

 

 

(Foto: Polícia Civil)
(Foto: Polícia Civil)