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Polícia Civil cumpre mandados contra quatro autores de homicídios na capital

Policiais civis cumpriram quatro mandados de prisão contra suspeitos de homicídios em Goiânia. Os crimes…

Policiais civis cumpriram quatro mandados de prisão contra suspeitos de homicídios em Goiânia. Os crimes aconteceram ao longo dos últimos quatro anos e a maioria foi praticada na região noroeste da capital.

Segundo o delegado Carlos Caetano Júnior, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), as prisões aconteceram durante o último feriado prolongado da Independência. Os detidos não têm nenhuma relação entre si.

O primeiro capturado foi Fernando Sousa Santos, de 40 anos, com passagens por ameaça, lesão corporal, tráfico de drogas e homicídio. Ele é investigado pelo assassinato de Diego Vieira Leite da Silva e Cunha, de 30 anos, ocorrido na noite 27 de julho deste ano na Avenida do Povo, no Jardim Curitiba III. O crime foi cometido com uma facada no peito e teria sido motivada por uma briga do dia anterior.

A segunda prisão foi de Gabriel Robeiro Vilas Boas, de 23 anos, suspeito pelo assassinato de Pedro de Oliveira Neto, de 17 anos. O crime aconteceu no Jardim Botânico, na Vila Redenção, em 18 de fevereiro de 2015, e teria sido motivada por disputa relacionada ao tráfico de drogas. A vítima foi morta a tiros.

Murilo Silva Malheiros, de 28 anos, foi o terceiro detido. Ele tem passagens por receptação de veículos, posse de drogas e adulteração de sinal veicular.

O mandado cumprido contra ele é referente ao assassinato de Samuel Costa Lago, de 26 anos, morto de 13 de novembro de 2013. O crime aconteceu no Pit Dog Sem Fronteira, na Avenida Carril Cunha, Parque das Flores. A motivação seria um desacordo referente à venda de um carro.

Por fim, Rodrigo Sena Lopes, de 28 anos, foi preso pela morte de Clevison Raubert dos Santos Gomes, de 16 anos. O homicídio foi cometido na madrugada do dia 16 de novembro de 2014 no Setor Finsocial. Eles teriam uma desavença por motivação passional.

As prisões foram realizadas no âmbito da Operação Xadrez Merecido, integrada por várias delegacias com a finalidade de cumprir diversos mandados. Os trabalhos continuarão ao longo deste mês. “O prazo para a prescrição do crime de homicídio é de 20 anos”, alerta o delegado Carlos Caetano. “Enquanto não ocorrer a prescrição, a polícia não vai ficar inerte. Se alguém acha que pode cometer um crime e ficar impune, está enganado”, conclui.