Inteligência

Polícia Civil frustra assalto em joalheria em Goiatuba

Quatro suspeitos foram flagrados no momento em que se preparavam para agir. Crime foi ordenado por condenado que cumpre pena em Aparecida de Goiânia

Quatro suspeitos de integrar uma facção criminosa que atua em todo o Brasil foram presos pela Polícia Civil no momento em que se preparavam para assaltar uma joalheria em Goiatuba, cidade distante 174 quilômetros de Goiânia. O crime, segundo as investigações, teria sido encomendado por um condenado que cumpre pena no Complexo Prisional em Aparecida de Goiânia, e contaria até mesmo com a explosão do cofre do estabelecimento.

Inicialmente o Grupo Anti Roubos a Bancos (GAB) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) trabalhava com a hipótese de que um grupo criminoso, comandado por um detento, atacaria uma agência bancária em Goiatuba. Quando chegaram na cidade, os policiais prenderam Leandro de Almeida Assunção, Wilton Júnio Bueno Clearence, Jonatan José Silvério, e Elias Cristiano Goulart. Na ocasião, descobriram ainda que os criminosos pretendiam roubar uma joalheria na manhã da última quinta-feira (13).

“Todos são ligados a uma facção criminosa que, exatamente para não dar ainda mais visibilidade, nem falaremos qual é. Mas o fato é que são de alta periculosidade, cometem todo tipo de roubo, sempre agindo com extrema violência, e nessa ocasião com certeza levaria pânico aos moradores de Goiatuba, já que pretendiam explodir o cofre da joalheria”, relatou a delegada Karla Fernandes, adjunta do GAB da Deic.

Segundo a delegada, Elias Cristiano Goulart, que é motorista do aplicativo Uber, em Goiânia, seria o responsável por levar as armas e os explosivos da quadrilha, e também por resgatar os criminosos após o roubo. Com os quatro presos, a polícia apreendeu, além de explosivos, três veículos roubados, porções de cocaína e crack, e placas falsas.

Um quinto suspeito, que mora em Goiatuba, e que seria o responsável por repassar informações para a quadrilha, está foragido. O nome dele e do condenado que seria o líder da organização criminosa não foram divulgados, segundo Karla Fernandes, para não atrapalhar as investigações.

Os quatro presos, todos eles com inúmeras passagens pela polícia, responderão por associação criminosa armada, receptação dolosa, adulteração de sinal identificador de veículos, tráfico de drogas e corrupção de menores, pois a namorada de um deles, apesar de não participar, sabia das atividades criminosas do companheiro.