Queda de aeronave

Polícia Civil investiga causas de queda de helicóptero em Caldas Novas

A Polícia Civil apura criminalmente a queda de um helicóptero durante sobrevoo, em Caldas Novas,…

A Polícia Civil apura criminalmente a queda de um helicóptero durante sobrevoo, em Caldas Novas, na manhã desta segunda-feira (31). São apuradas as questões que culminaram na queda da aeronave, que ficou 18 metros debaixo da água. Duas pessoas faziam parte da tripulação e sobreviveram, mas precisaram ser socorridas com ferimentos leves. Os investigadores querem saber a identidade e se o piloto tinha habilitação; se havia ingerido bebida alcoólica e se havia licença para fazer o voo. Investigação da Aeronáutica (apenas preventiva) apura causa para evitar novos acidentes.

Quando os policiais civis chegaram ao local, no Lago Corumbá, descobriram que o helicóptero é de modelo R-44, de fabricação americana (Robinson Helicopter Company), e capacidade para quatro pessoas, inclusive o piloto. A aeronave decolou de uma casa de temporada, alugada para turistas, e conforme o Registro de Atendimento Integrado (RAI), perdeu força enquanto atravessava o reservatório de água de uma hidrelétrica, ponto de lazer na cidade.

 

O piloto, que teria sido resgatado por populares em um jet sky, ainda não foi identificado, mas a polícia busca saber a identidade dele e se ele tem brevê — habilitação para aeronaves. Além disto, é preciso confirmar se a informação de ocupantes (apenas dois), dada por testemunhas procede. Além disto, a investigação levantará informações de cargas na aeronave, conforme um dos investigadores informou à reportagem.

Apontado como um dos passageiros, Gencerico de Freitas Milhomen é empresário em Aparecida de Goiânia, e passa por exames na emergência de Caldas Novas para apurar fratura ou luxação em um dos ombros. Ele foi encaminhado por uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros. Os militares o retiraram de dentro da água, onde ele foi levado por populares em uma moto aquática.

Polícia Civil vai apurar possíveis sutuações criminais que culminaram na queda de helicóptero, em Caldas Novas (Foto: Bombeiros de Goiás)

AERONÁUTICA
Paralela à investigação criminal, feita pela Polícia Civil de Goiás, uma apuração da Aeronáutica é feita — de forma preventiva, e não punifiva —, conforme o órgão militar esclarece em nota encaminhada ao Mais Goiás. Investigadores do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estão a cargo deste serviço de apuração.

 

NOTA NA ÍNTEGRA
Investigadores do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), realizarão a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave modelo R-44 Robinson, ocorrida nesta segunda-feira (31), em Caldas Novas (GO).

A Ação Inicial é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos.

A investigação realizada pelo Cenipa tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram. A conclusão de qualquer investigação conduzida pelo Cenipa terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade do acidente.