Indefeinido

Polícia Civil não definiu se suspeito de matar torcedor do Goiás continuará trabalhando

A Polícia Civil (PC) ainda não definiu se o policial Gabriel Tortura Chaves, de 22…

A Polícia Civil (PC) ainda não definiu se o policial Gabriel Tortura Chaves, de 22 anos, continuará exercendo as suas funções. Ele é suspeito de matar um torcedor do Goiás após o jogo contra o Flamengo na última quinta-feira (30).

Em nota, a PC afirmou que o suspeito entrou na corporação em 2017, trabalha em Itaberaí e que “não houve medida judicial de afastamento das funções”. A nota ressaltou também que a arma dele foi apreendida e será periciada e que o caso será investigado também pela corregedoria.

A direção da PC deve tomar a decisão sobre a permanência ou não de Gabriel no trabalho na próxima segunda-feira (4). A defesa do policial afirmou que não vai se pronunciar por enquanto.

Relembre o caso 

De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima estaria junto com outros torcedores do Goiás. Eles, então, teriam cercado outros três torcedores do Flamengo. O grupo teria exigido que os simpatizantes do time rubro negro retirassem as camisas que vestiam.

Ainda de acordo com a corporação, Gabriel teria sacado a arma e se apresentado como policial. Mesmo assim, ainda segundo as testemunhas, o grupo esmeraldino partiu para cima do trio. No momento em que arrancavam as camisas do grupo de amigos, o policial efetuou dois disparos e um deles atingiu o abdômen de Helênio.

O homem foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), mas morreu na sala de cirurgia.

O suspeito foi solto após audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (1º), no Fórum Criminal, em Goiânia. O juiz entendeu que Gabriel é “réu primário e que pode aplicar diversas medidas cautelares diversas da prisão ao indicado para lhe possibilitar aguardar o processo em liberdade.”

Em outro ponto do texto, o juiz explica que “que não há indícios de que em liberdade causará embaraços instituição penal, ou promoverá perturbação a origem pública ou econômica.”

Com informações de G1.