Polícia conclui caso e indicia fazendeiro por morte de advogado em Nerópolis
A Polícia Civil de Goiás concluiu hoje, segunda-feira (23), o inquérito do caso do fazendeiro…
A Polícia Civil de Goiás concluiu hoje, segunda-feira (23), o inquérito do caso do fazendeiro Miller Diogo de Oliveira Nascimento, suspeito de ter matado a tiros seu primo, o advogado Ricardo Xavier Nunes, de 54 anos. O crime ocorreu no dia 14 de novembro no munícipio de Nerópolis. Agora, Miller passa a responder por homicídio duplamente qualificado e porte ilegal de arma de fogo.
Ao Mais Goiás, o delegado André Fernandes afirmou que as investigações apontaram que Miller e Ricardo já tinham uma rixa antiga, “um desgaste no relacionamento”, o que pode ter sido um dos fatores de motivação do crime. O indiciado chegou a dar uma versão de que Ricardo havia, no dia anterior ao crime, atacado o seu pai. No entanto, conforme Fernandes, a história não procede.
“A motivação do delito, segundo o indiciado, foi porque a vítima teria efetuado disparos de arma de fogo contra seu pai no momento em que ele arrumava uma cerca em sua propriedade. Mas não tem nada a ver, não foi isso o que apontaram as provas coletadas”, diz o delegado.
Ainda conforme Fernandes, as testemunhas ouvidas não relataram qualquer tipo de ameaça contra Miller partidas de Ricardo. No dia do crime, 14 de novembro, Miller foi visto indo à casa da vítima, sendo recebido normalmente por ele. Após uma conversa entre os dois, Miller efetuou os disparos. A conclusão é de que o crime foi premeditado.
O indiciado foi preso 12 horas após o crime devido à uma força-tarefa montada pela polícia. Miller foi encontrado em Rubiataba
O inquérito será remetido ainda hoje ao Poder Judiciário. Segundo o delegado, caso seja condenado, o fazendeiro pode pegar até 30 anos de prisão.
A reportagem do Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa de Miller. O espaço permanece aberto.