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Polícia de Goiás espera mais golpes virtuais nessa Black Friday do que no ano passado

Black Friday acontece na última semana de novembro

Polícia espera mais golpes virtuais nessa Black Friday do que no ano passado (Foto ilustrativa: Reprodução - FreePik)

A Polícia Civil espera mais golpes virtuais na Black Friday deste ano do que o registrado ano passado. O tradicional evento de promoções sempre acontece na última sexta-feira de novembro. Em 2020, em razão da pandemia da Covid-19 e do isolamento social, houve um aumento de 25,1% nas compras online. Um levantamento da Ebit-Nielsen no ano passado revelou que os e-commercers venderam cerca de R$ 4,02 bilhões durante a semana de promoções. Porém, com o aumento da popularidade dessa modalidade de compras, os agentes civis também esperam o crescimento dos golpes cibernéticos.

Neste ano, a Black Friday acontecerá no dia 26 de novembro. A fim de prevenir os mais variados tipos de golpe virtuais, a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos e o Procon Goiás reuniram algumas orientações de cuidados na hora das compras on-line. Confira as precauções abaixo.

1) Uso preferencial de aplicativos

Segundo a polícia, as compras devem ser realizadas, preferencialmente, pelos aplicativos das empresas. As grandes empresas, em regra, possuem aplicativos próprios, que podem ser baixados pelas lojas de compras do próprio telefone, como a App Store ou Google Play.

“Podem haver aplicativos fraudulentos? Sim, mas são mais raros, pois em regra tais aplicativo são fidedignos”, argumenta a corporação.

2) Barato demais? Desconfie!

É comum que na Black Friday produtos caros apareçam com grandes descontos. Mas, os policiais afirmam que uma das principais iscas dos golpes neste período é, justamente, um preço bastante atrativo.

Geralmente, o criminoso usa a tática de sinalizar que a oferta acabará em instantes, o que acaba persuadindo o usuário a realizar a compra rapidamente. O objetivo desse tipo de golpe é fazer com que o consumidor não tenha tempo para refletir realizar uma verificação de segurança que pode revelar que se trata de um golpe.

3) Mantenha-se informado

Informação é crucial para evitar que golpes desse tipo ocorram. Os agentes orientam que os consumidores sempre verifiquem a reputação da loja, converse com amigos e procure outros clientes daquela loja. Além disso, procure no site a identificação da loja, como razão social, CNPJ, endereço, telefone e outras formas de contato além do email. Redobre seus cuidados quando o site exibir como forma de contato apenas um telefone celular. Prefira fornecedores que possuam estabelecimentos físicos.
Isso porque, caso seja necessário formalizar uma reclamação junto ao Procon, você precisará fornecer todos os dados da empresa. Informações sobre CNPJ podem ser conseguidas pelo site da Receita Federal: www.receita.fazenda.gov.br

4) Opte por sites com url confiável

Sempre que entrar no site, verifique se depois do http aparece a letra “s” que significa “security” (segurança). Se não aparecer a letra s é sinal que algo está errado. Desconfie!

Além disso, procure no rodapé da página aparece o ícone de um cadeado. Clique duas vezes sobre esse ícone e uma pequena janela com informações sobre a autenticidade do site deve aparecer.

Segundo os especialistas, em alguns sites piratas o cadeado pode até aparecer, mas, será apenas uma imagem e ao clicar duas vezes sobre ele nada irá acontecer.

5) Cuidado com os dados sigilosos

De acordo com a polícia, muitos crimes virtuais acontecem com a ajuda dos consumidores. Isso porque, são as próprias vítimas que fornecem os dados pessoaisi, que são sigilosos, como CPF, número do cartão e outros.
No golpe, a vítima recebe diversos links falsos que, em um primeiro momento, parecem convincentes. Ao realizar as operações, aparentemente normais, os criminosos conseguem ter acesso aos dados. Por isso, sempre que fornecer seus dados sigilosos, como o cartão de débito, digite sua senha “errada” na primeira vez.
Caso apareça uma mensagem de erro, significa que o site é realmente do banco, porque o sistema tem como checar a senha digitada. Mas, se não acusar erro é um mau sinal. Os golpistas querem apenas capturar senhas.
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*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.