Polícia descarta homicídio no caso de médica encontrada morta em hospital de Pirenópolis
Medicamento usado pela médica foi um anestesiado aplicado em paciente que fazem exames de endoscopia
A Polícia Civil concluiu que não houve homicídio no caso da médica Jayda Bento de Sousa, de 26 anos, que foi encontrada morta dentro do banheiro do Hospital Estadual de Pirenópolis. A mulher foi encontrada desacordada ao lado de uma seringa, no dia 25 de junho de 2022, no banheiro da unidade em que fazia plantão. O delegado responsável pelo caso, Tibério Martins, concluiu que a profissional agiu sozinha.
Ao longo da investigação, a polícia descobriu que o conteúdo contido na seringa é um anestésico usado em exames de endoscopia. A suspeita do delegado é que a médica tenha usado uma dose acima da recomendada e o corpo tenha reagido de forma inesperada.
Um laudo pericial irá identificar a quantidade de remédio presente no organismo de Jayda.
Colegas de trabalho não souberam informar como a médica conseguiu o medicamento, já que ela não tinha acesso à farmácia do hospital.
Encontrada no banheiro
Colegas de trabalho estranharam a ausência de Jayda e decidiram procurá-la. Ao se aproximarem da porta do banheiro, escutaram a torneira aberta e chamaram pela médica. Como não tiveram retorno, arrombaram a porta e encontraram a mulher desacordada.
Uma seringa e frasco de um tipo de anestésico foram localizados próximos ao corpo.
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