Polícia desconfiou da inocência do padrasto ao descobrir ódio de Hian por ele
Hian apostava no histórico de violência do padrasto de Danilo para que ele fosse responsabilizado
O padrasto de Danilo de Sousa Silva, 7 anos, não foi indiciado. Hian Alves apostava no histórico de violência do homem, que já esfaqueou a mãe de Danilo, para que ele fosse responsabilizado.
Porém, a Polícia Civil desconfiou da inocência dele ao descobrir que Hian não gostava dele e que sentia ciúmes dele com o seu próprio padastro, o pastor Fabiano Silva. As novas descobertas foram o suficiente para descobrir que Hian matou Danilo para atingir o seu padrasto.
O homem ainda está preso. A expectativa, porém, é que ele seja solto nas próximas horas.
Crime
Segundo a polícia, Hian sabia que o padrasto seria considerado suspeito, dado as passagens por violência, que ele possuía. A corporação descartou, também, que o padrasto pudesse ter atuado como mandante.
A corporação encerrou o inquérito da investigação da morte do garoto Danilo de Sousa Silva e remeteu o caso ao Judiciário no domingo (9). Segundo exposto, Hian atraiu o Danilo para o matagal, onde ele foi encontrado, prometendo uma pipa ao garoto. Lá ele teria cometido o crime.
Vale lembrar que, no dia 31 de julho, o padrasto do menino e o colega dele, Hian Alves, foram presos. À época, Hian confessou que ajudou o padastro de Danilo a matá-lo em troca de uma moto. Ele, no entanto, negou a participação e disse que se trata de uma armação.
Danilo foi encontrado morto em um lamaçal próximo à casa em que vivia com a família, no Parque Santa Rita, em Goiânia. Ele estava desaparecido por quase uma semana. A perícia constatou que o garoto morreu em decorrência de sufocamento.
Hian foi indiciado por ocultação de cadáver e homicídio duplamente qualificado.