Polícia encontra corpo que pode ser de suspeito da morte de pedagoga de Goianira
Perícia ainda irá confirmar a identidade
A Polícia Civil encontrou um corpo, no sábado (4), que pode ser de Douglas José de Jesus, principal suspeito da morte da pedagoga Fábia Cristina Santos. O local não foi revelado e, conforme a corporação, somente a perícia poderá confirmar a identidade do cadáver. “O inquérito segue apurando os fatos e deve ser finalizado nos próximos dias”, informa nota.
O casal desapareceu em 9 de março, quando deixou Goianira para ir a uma missa de sétimo dia do pai da professora, em Quirinópolis. O corpo de Fábia foi encontrado em 22 de abril, em estado avançado de decomposição, e ela foi enterrada na quarta-feira (24), depois da confirmação da identidade pela Polícia Científica. Ela tinha 43 anos.
Douglas José de Jesus, 46, é o principal suspeito e o caminhoneiro estava foragido desde o desaparecimento. Em 2 de maio, a Polícia Civil de Goiás, com apoio da Polícia Civil de São Paulo e de Mato Grosso, realizou uma operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão relacionados à investigação da morte da pedagoga.
Foram cumpridos 12 mandados nas cidades de Quirinópolis, Paranaiguara, ambas em Goiás, além de Presidente Prudente, em São Paulo, e Cuiabá, no Mato Grosso.
Caso
Fábia estava desaparecida desde 9 de março. Ela e o marido Douglas José de Jesus, principal suspeito pela morte da vítima, tinham ido para a missa de sétimo dia do pai da pedagoga. Eles foram flagrados em um posto de combustíveis em Goiânia e depois na GO-469, rodovia que fica no sentido oposto da cidade para onde iriam.
Uma mensagem com pedido de socorro foi o último contato de Fábia com a família. Douglas está foragido desde a data.
O corpo dela foi encontrado na segunda-feira (22), em uma região de mata na GO-469, onde o carro do casal levou uma multa por excesso de velocidade. A Polícia Científica confirmou a identidade nesta quarta.
Ressalta-se, a vítima tinha dois filhos com o suspeito, de 27 e 16 anos, e foram casados por quase 30 anos. Eles, junto com as irmãs dela, reconheceram Fábia pelas vestimentas no dia em que o corpo foi encontrado. Eles aguardavam, todavia, a confirmação.
O velório e o enterro da pedagoga causaram comoção em Quirinópolis, em 24 de abril. Familiares e amigos realizam um cortejo com fila extensa de veículos pela cidade em homenagem a ela. A mulher foi sepultada no cemitério municipal.
Violência
A pedagoga já tinha sido vítima de violência doméstica praticada pelo marido, conforme as autoridades. Imagens encontradas no computador dela mostram marcas de agressão no pescoço da vítima. O homem também teria ameaçado a família de Fábia.
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