Polícia faz reconstituição do assassinato de advogados em Goiânia
De acordo com a polícia, a reprodução auxiliará na análise da dinâmica do crime de modo a "dirimir dúvidas sobre o acontecimento"
A Polícia Civil de Goiás realiza, na tarde desta quinta-feira (26), a reconstituição do assassinato dos advogados Marcus Aprígio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes Assis, executados em seu escritório, em Goiânia, no dia 28 de outubro deste ano. De acordo com a polícia, a reprodução simulada auxiliará na análise da dinâmica do crime de modo a “dirimir dúvidas sobre o acontecimento”.
Segundo a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (Dih), a reconstituição acontece no escritório de advocacia das vítimas, situado na Rua 9-A, Setor Aeroporto, Goiânia, local onde o duplo homicídio foi registrado, e é uma das diligências tomadas de ofício para fins da investigação criminal.
O evento, que ainda se desenrola, conta com segurança reforçada por parte da Polícia Civil, por meio do Grupo Tático e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais, e também tem a presença do suspeito de ter executado os advogados, Pedro Henrique Martins Soares, de 25 anos.
Pedro Henrique chegou ao local da reconstituição por volta das 14h20, conduzido por policiais. Ele foi preso no dia 30 de outubro, no estado do Tocantins, e trazido para Goiás. O suspeito é um conhecido matador de aluguel e confessou ter executado 12 pessoas ao todo. Ele teria sido contratado pelo agricultor e fazendeiro Nei Castelli, já preso, para matar os advogados por causa de uma ação na justiça por terras.
Os trabalho de reconstituição está sendo coordenado pelo delegado Rhaniel Almeida e, segundo a polícia, conta com substancial apoio dos peritos criminais que lavrarão, ao final, laudo técnico.