CASO LILIAN

Polícia reconstitui desaparecimento de Lilian Oliveira no aeroporto de Goiânia

Trabalho foi realizado a pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO). Suspeitos não participaram do evento

Polícia faz reconstituição do desaparecimento de Lilian Oliveira no aeroporto de Goiânia

A Polícia Técnico-Científica realizou a reconstituição  da morte de Lilian Oliveira, de 40 anos, na tarde desta quarta-feira (9).A vítima desapareceu no dia 13 de fevereiro, após desembarcar no Aeroporto de Goiânia, vinda da Colômbia. Ela foi dada como morta pela Polícia Civil (PC), que informou que o amante dela, Jucelino Pinto, teria confessado o crime.

O trabalho foi realizado a pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e teve início por volta das 12 horas no Aeroporto Santa Genoveva. Entretanto, as três pessoas supostamente envolvidas no crime não participaram da reconstituição.

De acordo com a defesa dos suspeitos, a reconstituição do crime é “puramente teatral”, uma vez foram realizadas duas perícias no local. A defesa informou também que “em prol da preservação de direitos, não há motivos para, mais uma vez, se exporem os investigados”.

Desaparecimento e morte

O primeiro alerta para de que Lílian havia desaparecido veio da própria família. Eles divulgaram nas redes sociais mensagens com pedidos de auxílio para localizá-la.

As informações levantadas pelos familiares mostraram que Lílian embarcou em Medelín em 12 de fevereiro, às 12h54. Desceu em Bogotá, capital da Colômbia, e embarcou novamente com destino ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com chegada confirmada para as 21h10. Em 13 de fevereiro, pegou voo para Goiânia e chegou às 11h35.

Após quatro meses do desaparecimento, a Polícia Civil descobriu que a mulher foi morta supostamente por Jucelino e que teve a participação de Ronaldo Rodrigues. Ambos confessaram o crime. Vítima teria sido assassinada poucas horas após desembarcar na capital. O corpo foi carbonizado em uma fornalha de um laticínio que pertence ao mandante do assassinato.

Cleonice de Fátima Ferreira, babá da filha da vítima, também foi presa suspeita de participar do crime. Ela teria convencido Lilian a aceitar carona de Ronaldo quando chegou em Goiânia. As investigações apontaram que a mulher teve envolvimento no caso para ficar com a filha de quatro anos da vítima.

Suspeitos liberados

Em agosto a justiça concedeu habeas corpus aos acusados de matar a goiana Lilian de Oliveira, de 40 anos. Os suspeitos estavam presos desde junho e passaram então a usar tornozeleiras eletrônicas.

Com informações de G1.