QUINTA PARCELA

Policia Federal investiga fraudes no auxilio emergencial no interior de Goiás

A operação batizada de Quinta Parcela também é realizada em outros sete estados do Brasil

Policia Federal investiga fraudes no auxilio emergencial no interior de Goiás (Foto: Divulgação/PF)

A Polícia Federal (PF) realiza uma operação contra fraudes no auxílio emergencial e cumpre três mandados de busca e apreensão nas cidades de Iporá, Nazário e Trindade, no interior de Goiás, na manhã desta quinta-feira (29).

De acordo com a corporação, o objetivo é identificar fraudes massivas e organizações criminosas que atuam causando prejuízos ao programa assistencial e, por consequência, atingindo a parcela da população que necessita desses valores.

À reportagem, a polícia informou que somente no Tocantins a suspeita é que os criminosos tenham causado um prejuízo superior a R$ 50 mil. Contudo, mais detalhes dos investigados em Goiás, ainda não foram informados.

Investigação

Policia Federal investiga fraudes no auxilio emergencial no interior de Goiás
Operação contra fraudes no auxílio emergencial e cumpre três mandados de busca em Iporá, Nazário e Trindade, no interior de Goiás (Foto: Divulgação/PF)

Os criminosos inicialmente conseguiam, de forma clandestina, os dados pessoais de potenciais beneficiários na inserção no aplicativo Caixa Tem e no recebimento dos valores do benefício. Já foram identificadas 183 contas de auxílio emergencial fraudadas. Além das máquinas de cartão, foram feitos 18 pagamentos em sites com valores provenientes de contas atacadas pelos criminosos.

A operação batizada de Quinta Parcela também é realizada nos estados do Pará, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Roraima e São Paulo.

Em todo país, são 37 mandados de busca e apreensão, cinco de prisão temporária e três de sequestro de bens. Ao todo, já foram bloqueados aproximadamente R$ 140 mil por determinação judicial.

Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato majorado e associação criminosa, cujas penas, somadas, podem chegar a 10 anos de reclusão.

Além da PF, participam dessa operação o Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, a Caixa, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União.