Polícia indicia suspeita de injuriar e agredir motorista de aplicativo grávida em Goiânia
A Polícia Civil indiciou uma mulher pelos crimes de injúria racial e lesão corporal contra…
A Polícia Civil indiciou uma mulher pelos crimes de injúria racial e lesão corporal contra uma motorista de aplicativo grávida, em Goiânia. Segundo as investigações, houve uma confusão entre as duas mulheres porque a gestante se recusou a levar a passageira no banco da frente, por ela estar sem máscara. A indiciada teria agredido a vítima e a chamado de termos racistas, como “preta gorda”.
O caso aconteceu na noite de 4 de abril, em frente a um condomínio residencial do Parque Oeste Industrial. A motorista narra que eram quatro passageiros. Três deles se dirigiram até os assentos traseiros e a última, uma mulher, foi se sentar no banco da frente. A vítima afirma que essa passageira estava “visivelmente embriagada” e que não queria transportá-la sem máscara por estar grávida.
A passageira ligou para a polícia, que informou que a motorista não tinha obrigação de levá-la sem máscara. A motorista alega que a mulher ficou muito irritada por não poder ser levada no banco da frente e passou agredí-la. Durante a briga, a passageira xingou a gestante. “Preta, gorda e fuleira. Você não deve nem saber quem é o pai do seu filho. Eu tenho dinheiro para contratar advogado. Não sou como você que ganha R$ 2 mil por mês”, teria dito a passageira.
Ao Mais Goiás, o advogado da motorista de aplicativo, Luiz Humberto Thomazelli Machado, afirmou que a motorista parou com as atividades depois do ocorrido. Além disso, ficou bastante abalada emocionalmente e nem conseguia dormir.
Segundo a polícia, a mulher foi indiciada pelos crimes de lesão corporal dolosa, injúria e injúria racial. O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário.