Polícia investiga casos de intoxicação em cães de Goiás

A Polícia Civil em Goiás investiga casos de cães que tiveram intoxicação depois de consumirem petiscos. Na sexta-feira (3), um homem registrou ocorrência após os dois cachorros dele ficarem doentes após comerem os produtos. Ao G1, a delegada Simelli Lemes afirmou que a Delegacia do Consumidor, em Goiânia, vai apurar os casos atuais, mas também outros que possam surgir.

Ela, inclusive, pediu aos tutores que verificarem a situação com seus animais que procurem a delegacia. A empresa fabricante dos petiscos, a Bassar Pet Food, já informou, por nota, que interrompeu a produção dos produtos.

“A Bassar Pet Food informa que interrompeu a produção de sua fábrica até que sejam totalmente esclarecidas as suspeitas de contaminação de pets envolvendo lotes de seus produtos. A empresa também está contratando uma empresa especializada para fazer uma inspeção detalhada de todos os processos de produção e do maquinário em sua fábrica, em São Paulo”, publicou no site e reforçou que ainda não teve acesso ao laudo policial.

Ocorrência de intoxicação dos cães

Até o momento, segundo a delegada, apenas um caso foi registrado na delegacia, na sexta-feira (2). Há notícia, entretanto, de outra situação.

Sobre o caso, a policial afirma que os dois cachorros relacionados à ocorrência consumiram o petisco em 12 de agosto e horas depois começaram a passar mal. Um deles, ficou mais debilitado e foi diagnosticado com deficiência renal. Ele segue internado com lesões renais.

Destaca-se, os produtos com suspeitas são: o Every Day sabor fígado (lote 3554) e o Dental Care (lote 3467). A fábrica da empresa foi interditada na sexta pelo Minstério da Agricultura.

Nota da empresa na íntegra:

“A Bassar Pet Food informa que interrompeu a produção de sua fábrica até que sejam totalmente esclarecidas as suspeitas de contaminação de pets envolvendo lotes de seus produtos. A empresa também está contratando uma empresa especializada para fazer uma inspeção detalhada de todos os processos de produção e do maquinário em sua fábrica, em São Paulo.

De modo preventivo, a companhia já estava recolhendo os lotes de duas linhas de alimentos, mas procederá agora ao recolhimento de todos os produtos da empresa nacionalmente, conforme determinação do Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento.

A Bassar esclarece que ainda não teve acesso ao laudo produzido pela Polícia Civil de Minas Gerais, mas está colaborando totalmente com as autoridades desde o início dos relatos sobre os casos. A empresa enviou amostras de produtos para institutos de referência nacional para atestar a segurança e conformidade de seus produtos sob investigação.

Além disso, acionou todos os seus fornecedores para que façam o rastreamento dos insumos utilizados para afastarem a hipótese de algum tipo de contaminação.

A empresa está solidária com todos os tutores de pets – nossos consumidores e razão de nossa empresa existir. Somos os maiores interessados no esclarecimento do caso. Por isso, a empresa vem tomando todas as providências para investigação dos fatos. Os consumidores podem tirar dúvidas pelo e-mail sac@bassarpetfood.com.br”