Polícia investiga desvio em verbas para torneios de jiu-jitsu
A Associação Centro-Oeste Jiu-Jitsu (COJJ), que tem sede em Goiânia, é uma das investigadas e teria recebido valores
Uma operação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) cumpriu 25 mandados de busca e apreensão contra possíveis fraudes em repasses de secretarias de Estado do Distrito Federal para eventos esportivos. A Associação Centro-Oeste Jiu-Jitsu (COJJ), que tem sede em Goiânia, é uma das investigadas.
Segundo as investigações, a entidade, com sede e dirigentes fixados na capital goiana, recebeu boa parte da verba pública para a realização de campeonatos de artes marciais no Distrito Federal.
Entre junho de 2021 e fevereiro de 2022 foram repassados à COJJ e a algumas organizações da sociedade civil (OSCs) valores para realização de campeonatos. No entanto, não houve comprovação da realização dos eventos.
Os mandados foram cumpridos na Secretaria de Esporte e Lazer, em Brasília, onde funciona a Secretaria de Fazenda, e em endereços em Águas Claras, no DF, e em Goiânia.
O Ministério Público apura suspeitas de fraudes em procedimentos administrativos, além de crimes de peculato, corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro no âmbito de parcerias celebradas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do Distrito Federal.
Entre os alvos está o ex-campeão mundial de jiu-jitsu, Francisco Santoro, conhecido como Kiko. Agentes do Departamento de Combate à Corrupção, da Polícia Civil (PCDF), e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Goiás apoiaram a ação.